quinta-feira, 30 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Metodologia pode regenerar homens?
Cem por cento de conversões
Qual foi o missionário mais eficaz da história?Que métodos ele usou? Como ele obteve sucesso absoluto? Que abordagem o levou a esse sucesso?
Em que a história do missionário mais eficaz da história do povo de Deus pode nos ajudar hoje? Onde a história dele nos faz colocar nossa confiança na regeneração, na transformação de homens em novas criaturas?
Na verdade sua história proclama e ensina o poder do Chamado Eficaz ou um novo método desenvolvido por ele? Um método novo e eficaz?
Conseguir a taxa de cem por cento de conversão é algo único. Pregar e uma cidade inteira se converter, não só é algo único, mas também nos mostra onde está o poder que regenera os homens.
O sucesso dele está ligado a algum método? Está ligado a alguma abordagem perspicaz? Está, para usar a palavra da moda, na boa ‘contextualização’ que ele fez? Ele depois disso escreveu algum livro recomendando seu método, atribuindo assim ao método, o sucesso obtido? Como fazer uma cidade inteira se transformar na igreja – seria um bom título?
Não! Ele era um cara muito estranho. Não gostava do que fazia, não gostava das pessoas para quem pregava, torcia para que elas não se convertessem... A mensagem foi curta, não foi simpática, não foicontextualizada. Então você pergunta: “como ele pode ter sido o missionário mais eficaz?”
A mensagem dele era: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (Jonas 3.4). Pelo menos temos que admitir que foi bem objetiva e sucinta. Diga a verdade, você esperaria que uma mensagem assim poderia produzir algum efeito no coração de um povo que era de uma cultura completamente diferente da dele(Assíria)? Sem uma contextualizada pelo menos?
Os Assírios estavam nas trevas do paganismo. Eles eram uma potência militar que oprimia Israel (eis o motivo do ódio do missionário por eles) – como isso poderia dar certo? Que método de abordagem e contextualização (de algum escritor famoso) você usaria na cidade de Nínive e conseguira o sucesso completo que Jonas conseguiu? Se conhecer algum que ache que funcionaria, por favor mande para meu email (josemarbessa@gmail.com) - estou louco para conhecer.
O que pode ter feito a diferença de tal maneira que nunca mais ninguém conseguiu a taxa de sucesso de Jonas? Como eu disse, os Assírios eram pagãos, não tinham nenhum conhecimento de Deus e do ‘jargão’ judaico de culto. Nínive não ouviu um grupo de missionários durante muito tempo, mas apenas um missionário por um tempo curtíssimo, com uma mensagem curtíssima e extremamente dura. Não parece a receita para ninguém se arrepender verdadeiramente, pelo contrário, parece o passo a passo para o fracasso.
Nínive ouviu aquele profeta apenas uma vez, ao ar livre, e com um sermão monótono. Nínive não ouviu nenhuma palavra de boas-novas. Nínive ouviu apenas o trovão da Lei que os condenava e nada mais. O incrível é que a obediência (como nunca antes e nunca mais depois) foi imediata, universal, prática e aceitável ao coração de Deus de tal maneira que toda a cidade foi poupada.
Quanto mais você olha a mensagem mais você crê no Chamado Eficaz! – A mensagem do profeta não foi encorajadora.
1. A mensagem não proclamava nenhuma promessa de perdão.
2. A mensagem sequer mencionou o arrependimento – essa palavra não estava lá. Em conseqüência, não ofereceu esperança para ninguém, mesmo que por acaso estivessem com corações penitentes.
3. A mensagem predisse ruína esmagadora debaixo da ira de Deus ( Um Deus que não era conhecido pelos Assírios – e nem foi sua mensagem ‘contextualizada’ para eles) – É óbvio que Jonas falou com palavras que todos podiam entender “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” – mas quando se fala hoje emcontextualizar, não é falar numa linguagem clara que todos os homens racionais possam entender. É muito mais do que isso. E pior ainda - é utilizar paixões e preferências que os homens já tem para tentar ‘regenerá-los”. A mensagem foi esmagadora e final “Nínive será subvertida”. A mensagem começou e terminou ameaçando.
e
4. A mensagem mencionou uma data se que aproximava velozmente: “Ainda quarenta dias”.
O profeta não ajudou em nada na esperança daquelas pessoas. Jonas não foi um pastor amável, terno, ansioso por ver conversões, desejoso em resgatar ovelhas perdidas...
Jonas não gostava do ministério em que estava engajado. Ele havia fugido para não pregar aquele povo. Elenão queria que eles se salvassem. Ele desincumbiu a tarefa, sem dúvida, de forma áspera e dura.
Jonas não proferiu nenhuma palavra de amor simpático, pois ele não tinha nenhuma simpatia por eles. Ele desconhecia, naquele lugar, um coração amoroso que prega.
Jonas não fez nenhuma oração sincera, amorosa ou cheia de compaixão por aquela cidade. Pior do que não ter orado, ele ficou enfurecido quando o povo começou a se arrepender. Ele ficou irado com a idéia da cidade ser poupada por causa de um arrependimento sincero de todas as pessoas. No entanto toda a cidade se converteu. Se converteu de tal maneira que serviu de exemplo de arrependimento nos lábios de Jesus contra a própria nação de Israel. Toda a cidade de Nínive se arrependeu do maior ao menor. Do rei ao mais pobre súdito. Não é inacreditável? Nunca mais um missionário conseguiu tamanho sucesso –100%!!!! – Nós vibraríamos de alegria! – mas Jonas ficou tão triste que pediu a morte.
O que é isso? (Mesmo contra toda má vontade do profeta) Isso fala sobre o que é regeneração – uma operação miraculosa e soberana do Espírito Santo: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. (Jo 1.13) – Isso é chamado Eficaz. Contra toda perspectiva, contra o desejo do próprio pregador – Porque “assim Deus quis”. Isso não traz nenhuma justificativa ao profeta imaturo que Jonas era – ele foi terrivelmente confrontado por Deus – Pois apesar de fazer o que Deus mandou – não fez como Deus mandou. Mas a regeneração foi e é uma obra de Deus. Não 95% de Deus e 5% creditada ao homem e suas estratégias. Estratégias humanas – como com Abraão – só podem gerar filhos da carne como Ismael e não filhos da Promessa como Isaque.
Olhe rapidamente um exemplo oposto – Jesus. Que coração terno, que coração interessado nos pecadores, que amor perfeito, que entrega total, que obediência ao Pai. O Pai o enviou – ele não fugiu como Jonas – o coração de Cristo é cheio de amor salvador. Ele não estava numa terra estrangeira. “Ele veio para o que era seu...”
Ele pregou cheio de amor como só o Salvador, o Cordeiro de Deus pode ter. Ele pregou em sua cidade, na sua cultura. Qual foi o resultado? O oposto ao de Jonas. Não cem por cento, mas ninguém. Jesus pregou da maneira mais perfeita que um homem pode pregar – quem poderia pregar melhor, mais perfeitamente, com um coração mais puro e íntegro que o próprio Filho e Cordeiro de Deus?
Será que Jesus errou em sua abordagem? Será que errou na ‘contextualização’? Será que Jesus falhou com sua cidade em pregar de uma maneira que eles entendessem? Será que ele devia sentar e pensar numa nova abordagem? Numa nova estratégia? Uma estratégia para os jovens da sua cidade – Ele mesmo era jovem! Quem sabe uma outra estratégia para os adultos mais velhos? Será que ler algum livro dos nossos dias sobre esses temas o teriam ajudado a ser um pregador mais relevante? Afinal, por que ninguém creu? Poderíamos fazer coro com o profeta: “Quem deu crédito a sua pregação?” – Jesus pregou e fez milagres inacreditáveis em Cafarnaum – Eles viram coisas e ouviram uma mensagem que nem de longe o povo de Nínive ouviu e viu – e o resultado foi o oposto.
Não precisamos quebrar a cabeça para saber o motivo. Não precisamos pensar que se Jesus lesse algum livro sobre contextualização Ele poderia ser mais eficiente em Cafarnaum. Qual é a resposta do próprio Jesus a essa cidade que não creu, agindo de maneira oposta a de Nínive com a dura e insensível mensagem de Jonas? Jesus orou. O que Ele diz em sua oração? Seria: “Ó Pai, me dê uma nova estratégia. Me capacite contextualizar a mensagem de tal forma que ela seja mais eficaz e relevante para Cafarnaum”? Não! Essa poderia ser a oração da nossa geração – que acredita na capacidade humana de ter estratégias que podem ressuscitar os que estão mortos espiritualmente.
Como Jesus orou? “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e asrevelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, pois assim foi do teu agrado” (Mt 11.25).
Ah!Ele pregou a Verdade e confiava na Soberania do Pai! Por que não fazemos o mesmo? – seremos mais eficazes colocando sobre nós uma atribuição – Ressuscitar mortos – que só pertence a Deus? Diz a verdade, você conhece métodos que poderiam ser empregados agora no cemitério mais perto da sua casa que ressuscitasse os cadáveres que lá estão? A morte espiritual amigo, é algo muito mais profundo que a física – como pode então métodos trazerem vida? Jesus quando andou aqui como um homem, pregou a verdade e deixou com a soberania do Pai ressuscitá-los ou não. Isto não é a única coisa sábia a ser feita? Não é arrogância ir além disso?
Por ‘acaso’ no livro de Jonas está um dos versos famosos na proclamação da Soberania de Deus nas doutrinas da Graça: “Do Senhor vem a Salvação!”.
Preguemos tão sabiamente como Jesus fez. Preguemos tão amorosamente como Jesus fez. Preguemos com toda fidelidade a Verdade de Deus mesmo quando ao homem natural ela não pareça ser o melhor método para ‘ganhar homens’ – e depois oremos como o Filho de Deus: “Graças te dou, ó Pai... Sim, ó Pai, pois assim foi do teu agrado” – E Cafarnaum não havia crido.
Obs: Métodos humanos podem conseguir adesão? Não há a menor dúvida, basta olharmos como todas as religiões estão cheias de homens contando alguma experiência. Mas a pergunta é: Pode regenerar homens? Pode produzir novo nascimento?
Soli Deo Gloria!!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Cristãos Comteporanênos
Isaías 56:3 - ¶ E não fale o filho do estrangeiro, que se houver unido ao SENHOR, dizendo: Certamente o SENHOR me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que sou uma árvore seca.
Muitos séculos antes da Paulo ser vocacionado como Apóstolo dos Gentios, sua base bíblica fora revelada a Isaías: “Que nenhum estrangeiro que se disponha a unir-se ao Senhor venha a dizer – O Senhor me excluirá do Seu povo” (Isaías 56:3).
A mensagem de Jesus Cristo é contra a exclusão. Ele anunciou “vinde a Mim todos” – e concretizou esta mensagem durante todo o Seu ministério. Isaías e Paulo confirmam a postura de inclusão pregada e vivida pelo Cristo.
Nós, os cristãos contemporâneos, somos os gentios. Somos os estrangeiros, os diferentes, cujo sangue não recebemos de Abraão. Paulo nos chama de “Israel de Deus”. A nossa fé e aceitação de Jesus é a nossa “circuncisão espiritual”. Diante de todo esse contexto é algo de se estranhar quando vemos, dentro de muitas igrejas, formas explícitas ou zeladas de discriminação e exclusão. A palavra do Senhor é simples: “quem crer e for batizado será salvo”. E acrescenta a óbvia obrigação ética – “para que produzais frutos”. Nós, os gentios do Século XXI, somos bem diferentes dos gentios do Século I. Jesus Cristo, entretanto, continua o mesmo. Sua mensagem continua a mesma. Como contin“estrangeiro” diga de nossas comunidades: fui excluído do Seu povo. uam as mesmas as suas exigências; amá-lo e obedecê-lo. Que nenhum
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Geração Incrédula e perversa
“E Jesus disse: Ó geração incrédula e perversa! (...) Até quando vos sofrerei?(...) Mt 17.17
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Essa notável declaração, citada por Jesus, no texto acima, diz respeito à passagem do jovem lunático – o endemoniado. Um pai aflito foi até Jesus rogar pelo seu filho, que estava sofrendo de gravíssimas convulsões; o jovem foi levado à presença de Jesus, que repreendeu o demônio e curou completamente aquele garoto. Porém, o pai do menino relatou algo interessante a Jesus: “Antes de vir a Ti, levei meu filho aos teus discípulos e eles não puderam curá-lo”, foi então que Jesus respondeu, citando a frase: “Até quando vos sofrereis?”.
Eu quero discorrer hoje, nessa palavra devocional, sobre essa declaração um pouco impaciente de Jesus e dizer a você, caro leitor, que é um cristão autêntico, mas que tem vivido uma vida cristã descoordenada, ora está em cima ora está em baixo, ora vence ora perde. Que não é uma pessoa consistente, que nem mesmo tem certeza daquilo que crê, enfim, se mostra um cristão volúvel. Você que está se perdendo nos seus pecados, vive “dando trabalho” nas mesmas áreas, não cresce, não amadurece, não enxerga coisas óbvias que estão bem à sua frente e que não dá resultados expressivos na sua fé.
Jesus está bradando a você dizendo: “Até quando? Até quando você vai continuar nessa vida? Até quando Eu vou ter que sofrer (suportar) seus inúmeros erros? Sua incompetência? Até quando, mesmo Eu tendo mostrado tanta graça e misericórdia na sua vida, você ainda duvidará do Meu poder”?
Jesus estava dizendo aos discípulos: “Está na hora de vocês amadurecerem e de, em certas áreas, caminharem sozinhos. Já chegou a hora! Não é mais possível suportar vê-los com essa insegurança, ainda tão tímidos e sentindo medo! Como nos altos e baixos de Pedro: andou sobre o mar depois afundou, declarou que Cristo é o Filho de Deus e depois o negou”. Jesus não estava aguentando isso mais! E Ele, com um tom rude, estava gritando: “Geração incrédula e perversa, Eu não tolero mais essas variações”!
Você pode achar que Jesus não estava sendo justo, ou amoroso e tampouco complacente. Não é isso. Jesus, naquela hora, estava disciplinando os discípulos, estava trabalhando para o seu crescimento. A ira de Jesus foi por já ter ensinado tanto a mesma coisa e eles não terem entendido até aquele momento.
É disso que se trata essa mensagem: atitude, mudança! É tempo de ter responsabilidade quanto a seu estado, basta com seu “jeito EU de ser”. Não dá mais para andar em círculos. Ser conhecido como a pessoa mais chata de sua comunidade. Fraca. Ferida. Basta com suas limitações. Sempre precisa ser carregado. Porque o original “vos sofrereis” significa: “vos carregareis,” só funciona mediante a ferroadas. Provérbios ainda nos diz: “Até quando, ó néscio, amareis a necedade” (Pv 1.22). Uma vez mais o texto está bradando: “Até quando”!
Diante dessas declarações você pode pensar: “Mas tudo tem o seu tempo certo. Talvez não seja meu tempo de dar frutos. É o meu tempo de vale, de estagnação”. E você até recorre a Eclesiastes capítulo 3: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”. Entretanto Jesus está refutando essa argumentação dizendo: “Para alguns está mais do que no tempo de mudarem, aliás, já passou do tempo de mudarem e tomarem uma atitude”. Desta maneira, essa advertência de Jesus alcança todos nós que temos dificuldade de crer.
Não baseie sua vida em sentimentos ou na maneira que você a enxerga, examine-a baseado em estatísticas, fatos, coisas sólidas. Vamos lá, jogue a toalha! Cadê os resultados, onde eles estão? Olhe pra você! Seja sincero... Pare de se enganar! E caso você não mude, poderá sofrer consequências, veja o que, mais uma vez, o livro de Provérbios ensina: “Aquele que, sendo muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29.1). O original para a palavra “quebrantado” significa “moído, destruído”.
Quero te convencer, agora que te despertei para sua presente realidade, que contra fatos não há argumentos e que o próprio Jesus está te chamando para se levantar e agir. Comesse a partir de agora! Mude seu conceito de si mesmo. Cresça. Amadureça. Se for para fazer algo radical, que você o faça! Pois chegou a hora de você caminhar com as próprias pernas, dar frutos de justiça, ser um cristão competente, idôneo e maduro. Você não acha que já está na hora de orgulhar o seu Senhor? Honrá-Lo, fazer com que Ele olhe para você e diga: “Esse é mais um filho amado em quem me comprazo”.
O desejo de Jesus é positivo para nossa vida, todas as vezes que somos corrigidos e advertidos por Ele nunca devemos enxergar como algo ruim, ou que nos desmotive, pois Cristo está visando nosso progresso espiritual. E Ele te diz isso, não para te agredir ou acusar. Essa ira santa de Jesus é porque Ele não aguenta mais ver você humilhado por onde passa e naquilo que você faz, seja pelo diabo, seja pelas pessoas. Pois, nessa fase, os discípulos estavam sendo constantemente humilhados, estavam sempre “dando cabeçadas” e é por isso que Jesus os repreendeu, porque Ele se entristece com as nossas humilhações e tolas derrotas.
Ele te diz isso para que você goze das riquezas insondáveis que Ele tem, pois à medida que você cresce elas te são entregues. Para que a sua confiança e dependência Dele aumentem mais e mais, tornando possível que você conheça a largura, a profundidade e toda a extensão do Seu infinito amor, porque o desejo sincero Dele é que você tenha o privilégio de ser o Seu braço direito, sendo chamado de amigo e cooperador do Deus vivo, na sua grande obra! Então vamos “porque já é hora de despertarmos do sono” (Rm 13.11).
Atitude, essa é a palavra para hoje.
Pr. Paulo Junior
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