quarta-feira, 27 de abril de 2016

VENCENDO ADVERSIDADES





Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. Neemias 4:9

Neemias enfrentou muitas adversidades entre elas, um povo despreparado, desanimo, calunia, desprezo, inimigos de fora ( Sambalate e Tobias), e de dentro ( profetas, sacerdotes, os nobres Tecoítas). 

Porém este servo do Senhor tinha uma fé firmada no Santo de Israel. Precisamos de lideres que tenham esta atitude, lideres que não desanimam diante das adversidades, e que sempre estejam motivados e motivando seus liderados.

Vemos em especial no capitulo 04, que os obstáculos superados foram muitos, o inimigo estava furioso com Neemias:

E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus.
E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?
Neemias 4:1-2

Diz a Palavra que o inimigo ardeu em ira, hoje não é diferente, sempre que nos dispusermos a fazer algo para o Senhor, o inimigo se levantara, e tentara de varias maneiras nos parar, mas quando estamos firmados na rocha não somos derrotados.

E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. Neemias 4:3

Uma das artimanhas do maligno é o menosprezo, dizendo que somos fracos como citado no texto acima, e muitos crentes estão desanimados acreditando nestas mentiras, e as vezes ficam sem forças até mesmo param de orar.

Mas Deus esta conosco, e sempre vem ao nosso socorro, toda terra esta diante dos Seus olhos, diante Dele nada passa por despercebido.

Jesus quando subiu ao Pai nos enviou o Espírito Santo, e Ele habita em nós e nos capacita para vencermos as batalhas. Creia, se posicione, busque a a Sua direção e se levante, Deus ainda não terminou a obra em sua vida.


Neemias nos ensina como nos posicionar diante destes ataques:
Diz a Palavra que o inimigo ardeu em ira, hoje não é diferente, sempre que nos dispusermos a fazer algo para o Senhor, o inimigo se levantara, e tentara de varias maneiras nos parar, mas quando estamos firmados na rocha não somos derrotados.

Neemias nos ensina como nos posicionar diante destes ataques:

Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.
E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores. Neemias 4:4-5

Quando somos atacados pelo adversário, temos que ter em mente como Neemias, que o inimigo tem se levantado contra o próprio Deus, pois é Ele que nos justifica:

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Romanos 8:31-33

Entregue sua causa diante do Senhor, não abaixe sua cabeça diante do adversário, não se prostre diante do inimigo, mas!!! Se lance aos pés do Senhor Jesus e confie, Ele vai agir ao seu favor.

E quando nos posicionamos vemos o avanço da obra:

Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
Neemias 4:6
Quando nos inclinamos a trabalhar, e o nosso coração esta reto e sincero diante do Senhor, vemos os muros sendo edificados ao redor de nossas vidas, vemos a nossa proteção cada  vez mais forte, vemos o nosso lar sendo edificado, a nossa família sendo abençoada, e aonde colocamos as nossas mãos, vemos a benção do Senhor.

Mas sabemos que a nossa luta é constante, e temos que transpor muitos obstáculos em nossa jornada rumo a vitória:

E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo,
E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento. Neemias 4:7-8

Não bastasse tentar desmoralizar os trabalhadores com palavras de desprezo, agora o inimigo organiza um exército para guerrear contra Jerusalém, reúne vários soldados, para acabar com o sonho dos Judeus de ver sua cidade prospera novamente.

Mas não adianta, quando a vitória já foi determinada pelo Senhor, e quando os seus servos estão convictos da vitória, o inimigo tem que cair por terra, juntamente com todas as suas armas e mentiras.

Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. Neemias 4:9

Neemias nos ensina que o segredo esta na vigilância, muitas vezes erramos porque tentamos vencer do nosso jeito, e quando tentamos de tudo e não conseguimos exito "ORAMOS", e a oração fica em último plano. 

Mas temos que aprender que antes de agir, temos que orar, e buscar a direção de Deus, e pedir a sua orientação. Deus instruiu o seu servo a colocar guardas (soldados) de dia e de noite. Servos de Deus quando buscamos socorro diante do Senhor, Ele envia anjos para nos guardar.


Vemos que depois de um tempo o povo desanimou:

Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro.
Neemias 4:10


Muitas vezes temos que lidar com pessoas desanimadas, que estão cansadas e pensando em desistir, mas assim como Neemias temos que ser um motivador, temos que ser canal de Deus para levantar os caídos, e restaurar o animo dos cansados:

E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. Neemias 4:14

E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros.
No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.  
Neemias 4:19-20

Servos de Deus, nunca deixe de lutar pela sua família, nunca deixe de lutar pelos seus, peleja pelo seu povo, pela sua nação, pela sua igreja, pelo seu futuro, pelos seus sonhos, o Senhor é Grande e Poderoso, e peleja com você.

O Capitulo 04 de Neemias é uma lição de vida, o inimigo tentou por varias vezes destruir a obra e o povo de Deus, mas aprendemos que na unidade vencemos, aprendemos que Deus nos da estratégias vitoriosas, Deus usou Neemias para incentivar aquela nação a não parar com a obra.

E quando eles estavam fracos e desanimados, o servo de Deus foi usado poderosamente, e aquele povo recobrou seu animo e trabalhou mais e mais, de dia, de noite, e aprendemos que os jovens trabalhavam com uma mão e com a outra seguravam suas armas.

E sabe qual foi o resultado?

Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de Elul; em cinqüenta e dois dias.
Neemias 6:15


Aquele povo viveu um milagre, em cinquenta e dois dias eles viram o impossível acontecer, uma cidade inteira foi fortificada com uma muralha, porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.

Aquele povo só viveu o milagre porque foi até o fim, apesar das dificuldades e foram muitas, eles triunfaram no final.

Não desista, o inimigo quer te fazer parar,  mas lá na frente tem uma grande benção para você, Deus quer marcar a sua história, Ele quer fazer de você um campeão, se levante, olhe para suas mãos, elas podem ser fracas, mas em Deus vão realizar milagres, porque o melhor de Deus ainda esta por vir, e Ele te capacita, e derrama uma unção poderosa sobre sua vida, porque você nasceu para vencer, creia nisto.

Disse Jesus:



O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10

Jesus te ama

Ev. Nei

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Até o fim dos tempos




“ E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
    -- Mateus 28:20b


   O que é que Jesus acabou de ensinar os discípulos que deviam
fazer? Outros discípulos. Ao fazer outros discípulos o que é que um
seguidor de Jesus deve fazer? Ensiná-lo a guardar todas as coisas
que Jesus o ensinou. Sendo assim, todo discípulo está liberado
(mas, também responsável) para fazer outros discípulos. Alguns
terão mais êxito que outros. Uns terão mais habilidade que outros.
Mas todos devem participar ativamente no processo de ajudar os que
estão ao seu alcance a conhecerem e a seguirem a Jesus. E como é
que fazemos isso? Com a ajuda de Jesus que nos acompanha a cada
passo, a cada etapa. Não há nada que ele nos manda fazer que ele
não vai juntos. Não esqueça disso a próxima vez que você se sentir
só. Chame a Jesus, que ele está bem junto.


   Pai, perdoe-me por tantas vezes que deixei com que preocupações
pessoais e mundanas ocupassem a minha consciência. Como discípulo
de Jesus, eu devo ter a mesma urgência que ele teve e o mesmo alvo
que ele passou a sua vida perseguindo – de buscar e salvar os
perdidos. Perdoe-me quando eu falho nesta gloriosa co-missão para a
qual ele me chamou junto com o Senhor e o Espírito Santo.
Agradeço-lhe e oro em nome de Jesus. Amém

Despir-se do velho homem


“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a
despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a
serem renovados no modo de pensar...”
    -- Efésios 4:22-23


   Somos feitos novos quando nos tornamos cristãos. A maioria de
nós, porém, tem momentos quando os velhos hábitos de vida estouram
e querem fazer sua presença conhecida. Isso significa que ser novo
é uma decisão vitalícia que devemos tomar a cada dia. Ao fazer esse
compromisso e buscar seguir o Senhorio do nosso Salvador, o poder
do Espírito Santo (sobre o qual Paulo fala no livro todo de
Efésios) é prometido a nós; e o alvo do Espírito é nos amadurecer
para sermos mais como Cristo (Efésios 4:12-16; 2 Coríntios 3:18).


   Poderoso Deus e querido Pai Celestial, por favor, abençoe-me
hoje na minha procura de viver como uma nova pessoa – purificada,
santificada e capacitada pelo seu Espírito. Dê-me uma mente nova e
pura enquanto eu, intencionalmente, deixo de lado meus velhos
hábitos e desejos. No nome de Jesus eu oro. Amém.

Transforma pedra em pães


  O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o Filho de Deus,

manda que estas pedras se transformem em pães”. Jesus respondeu:
“Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que procede da boca de Deus’”.
    -- Mateus 4:3-4b



:
   Tornar pedras em pão não seria pecado. Ao invés de tentar Jesus
com algo proibido, Satanás o tentou com algo expediente. A tentação
era justamente para usar seu poder para seu próprio benefício. Nada
mal, nada errado. Mas, quem estava pedindo? Jesus estava
determinado a viver uma vida, não em função das suas necessidades
ou desejos, mas, do serviço exclusivo a Deus! Jesus se recusa a
fazer milagres para se alimentar quando passa fome (v.2), mas, fará
um milagre para alimentar milhares (14:13-21; 15:29-39). Ele não
tornará as pedras em pão para si mesmo (4:3-4), mas, ele dará seu
corpo como pão para o povo de Deus (26:26). A comida que Jesus quer
é de fazer a vontade do Pai (João 6:35). Vamos buscar também esta
comida. Nenhuma outra nos alimentará. Nenhuma outra nos dará vida.
E, cuidado com aquele pedido ou aquela sugestão. Pode ser muito
prático ou expediente. Mas, no final das contas, quem é que será
servido?




   Gracioso Pai, tudo que Jesus fazia e até o que ele recusava
fazer fala volumes do amor que ele tem por nós. Certamente não
compreendemos nem de longe tamanho amor. Porém, agradecemos mais
uma vez esta pequena lembrança de um amor maior que o universo.
Louvado seja seu filho Jesus. Que possamos viver cada dia para
servir a ele como ele nos serviu. É no honrado nome de Jesus que
oramos e agradecemos. Amém.

06 Dicas para vencer a Pornografia


sábado, 16 de abril de 2016

Orientações Biblicas para superar crise financeira


Em momentos de crise não é fácil raciocinar e encontrar saída para tantos problemas. Diante de um cenário caótico de desemprego e dificuldades financeiras, “sobreviver” é a palavra de ordem. Nossas ações neste momento envolvem riscos catastróficos, que podem levar as economias pelo ralo, mas ficar parado pode ter consequências ainda pior.
Então o que pode ser feito para que nossas ações nestes momentos difíceis tenham bons resultados? Diante desta pergunta quero compartilhar com os leitores algumas dicas, orientações bíblicas, para sobreviver em meio à crise:
1. TRABALHE – “Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.” (Provérbios 14.23) – Não tenha medo de se reinventar. Muitas pessoas esquecem que os recursos financeiros não são resultado do emprego, mas do trabalho. Sendo assim, não tenha vergonha em buscar novas oportunidades. Use o seu tempo livre para criar novas formas para complementar à renda, seja com marketing multinível, com a fabricação de algum produto ou mesmo como prestador de serviços “freelancer”. Use sua criatividade!
2. OPORTUNIDADE – “Vosso Pai que está nos céus (…) faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mateus 5.44-45) – Um complemento para a primeira orientação são as oportunidades. Talvez você esteja desperdiçando grandes oportunidades de empreender e crescer na vida. Se você sabe fazer pão, por exemplo, pode usar essa habilidade para criar uma forma de renda escalável, onde você entregará o produto por encomenda. Esse é apenas um exemplo, pois existem diversas oportunidades escondidas em meio à crise para quem deseja ter sucesso e superar as dificuldades.
3. PLANEJAMENTO – “Os planos bem elaborados levam à fartura” (Provérbios 21.5) – Essa orientação bíblica é fundamental para superar a crise. Você precisa aprender a fazer um planejamento financeiro, organizar as finanças, reduzir os custos e criar fontes de investimento para que tenha recursos que trarão mais recursos. Ou seja, os recursos que você conseguir levantar servirá como capital de giro para os seus projetos. Uma dica fundamental para reduzir seus custos e talvez até conseguir boas oportunidades, está em tentar produzir em casa aquilo que você costuma consumir. Por exemplo, imagine se você decidir plantar tomate, você terá uma redução no orçamento de hortifrúti.
4. AFLIÇÃO PREMIADA – “A tribulação produz perseverança.” (Romanos 5.3b) – É evidente que ninguém quer passar por crises, pois geralmente estás situações causam males irreparáveis. Porém, segundo ensina a Palavra de Deus, as crises podem nos ajudar a ser perseverantes naquilo que desejamos alcançar. Talvez você tenha desistido a muito tempo de empreender, realizar um sonho antigo, a crise é uma oportunidade de colocar em prática este projeto esquecido e, quem sabe, utilizar este momento difícil para alcançar o sucesso financeiro.
5. QUALIDADE – “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Efésios 6:5-9) – Essa orientação bíblica é realmente desafiadora, pois propõe um compromisso de qualidade máxima. O que a Palavra de Deus nos orienta a fazer é trabalhar como se o patrão fosse o próprio Deus. Se você deseja ter sucesso e superar a crise, precisa ter em mente que somente quem oferece o seu melhor consegue conquistar novos clientes ou galgar promoções cobiçadas nos ambientes de trabalho. Isso é realmente desafiador, mas fundamental para que ao criar um produto, atender um cliente, oferecer um serviço, vender uma mercadoria, ter o foco em oferecer o seu melhor, como se estivesse fazendo isso para Deus.
6. INTEGRIDADE – “Bem-aventurado os puros de coração, pois verão a Deus.” (Mateus 5.8) – Essa orientação serve como complemento da anterior. Se você serve, produz e trabalha como se fizesse ao próprio Deus, enganar, ludibriar ou passar a perna em alguém está fora de questão. Minha orientação para que você tenha sucesso em meio à crise é jamais enganar, pois a honestidade é um requisito indispensável, porém a integridade vai além, diz respeito ao seu comportamento diante das pessoas, diz respeito a sua nobreza, amizade e lealdade para com todos. Pessoas sem integridade costumam mentir, faltar com a palavra e passar a perna até mesmo naquelas pessoas mais chegadas. Se você já agiu desta forma com alguém, melhor que repare seu dano, pois fingir que nada aconteceu irá conduzi-lo a uma vida de fracassos.
7. MORDOMIA – “Preste contas da sua administração.” (Lucas 16.2b) – Para finalizar essas orientações, preciso lembrar que um dos conceitos mais importantes da Bíblia é o de que tudo que temos não nos pertence, mas pertence a Deus. Sendo assim, a crise não está esvaziando a sua conta bancária, mas os recursos que Deus lhe confiou para administrar. Essa visão é fundamental para superar os momentos de dificuldades, pois desta forma o zelo pelos bens que possuímos será ainda maior e administrar esses recursos com responsabilidade deve ser nosso maior desafio.

Luz do Mundo.....


Deixa desse teu orgulho......Tem que mergulhar......


Levanta as mãos e dá Glória......


Foi o sangue de Jesus que me lavou.......


Polêmicas na Igreja



Nessa mensagem Augusto Nicodemus diz que Paulo era um pentecostal pragmático. E diz que estava conversando com uma pessoa num restaurante e depois de meia hora de conversa percebeu que era tão pentecostal quanto o pentecostal a qual ele estava conversando. Sinceramente, Nicodemus está confuso!

Jesus é o cabeça



 “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as
juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função”.     -- Efésios 4:16

   Os livros de Efésios e Colossenses enfatizam que nenhum ser humano, ou nem mesmo nenhum grupo de seres humanos, é o cabeça da Igreja. Jesus é o cabeça da Igreja. Ele nos dá direção. Ele é nosso exemplo. Ele é nosso alvo para ministério. Além disso, Jesus também nos coloca no seu Corpo como quer, nos dá dons para usar e abençoar
uns aos outros e Deus, e nos mantém unidos para que possamos servir efetivamente como seus representantes no mundo. Então, vamos nos dedicar a Jesus. Vamos usar a vida dele e o amor dele para nos inspirer e mostrar como servir. Vamos dar a nossa fidelidade e lealdade a Ele. Somente Ele é o cabeça do seu Corpo, a Igreja.Vamos deixá-lo liderar!


   Justo Pai, obrigado por Jesus. Obrigado pelo seu exemplo,
serviço, obediência e sacrifício. Obrigado pela sua ressurreição, exaltação, poder e presença hoje na sua Igreja e na minha vida. Pai, por favor, use-me e a meus irmãos e irmãs em Cristo, para fazer a sua obra no nosso mundo e compartilhar a sua graça com todos os perdidos. No nome do Senhor Jesus eu oro. Amém.

Felizes são aqueles que ouvem



  “...ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.”
    -- Mateus 28:20a


   Como discípulos, nossa missão é não só obedecer a Jesus, mas, ensinar outros a obedecerem a ele também. O que ensinamos não são conceitos teológicos abstratos ou discussões fundamentadas em deduções e tradições. O que ensinamos são coisas que podem ser praticadas e vividas. O Cristianismo é fundamentado no ensino de Jesus e levado adiante quando aquele ensinamento é vivido. Há momentos quando compreender questões doutrinárias complexas se
torna necessário. No entanto, quando discussões e debates sobre palavras e interpretações começam a consumir nosso tempo, acabamos esquecendo aquilo para o qual Jesus nos chamou - a obediência. Como vai a sua? Certo autor disse que aquilo que mais o perturbava nas Escrituras não eram as grandes doutrinas que ele não conseguia compreender. Eram as coisas simples que ele compreendia muito bem,
mas, que ainda não conseguia obedecer. Como vai a sua obediência? Tem algum pecado a se arrepender, algum perdão a conceder ou alguém com quem você deveria estar falando de Jesus?


   Meu querido Pai, eu sei que nunca vou conseguir obedecer tudo que Jesus ensinou. Por mais que eu tente, eu não consigo. Às vezes, parece que acerto numa coisa e falho numa dúzia. Mas, eu agradeço por esta exortação de Jesus que me anima a voltar a tentar. Eu sei que tudo que ele espera de mim é que eu tente. Isso eu posso fazer e quero fazer com toda minha força. Ajude-me a não ficar confuso com todas as ocupações e preocupações, muitas das quais não passam de teoria. Eu quero é praticar e viver a vida Cristã. Obrigado por enviar Jesus para me mostrar como fazer isso. Ele é a melhor lição que o Senhor poderia nos dar. Em nome de Jesus oramos e agradecemos. Amém. 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Damares - Videos


Dedique-se - Atente bem



 “Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem”.     -- 1 Timóteo 4:15-16


   “Seja diligente”! Não é uma frase que ouvimos muito hoje em dia. Queremos que as coisas venham facilmente. Suor no mundo de pseudo fé é desencorajado. Mas, Paulo queria que o Timóteo (e nós) soubesse(mos) que a maturidade em Cristo requer esforço genuíno. Ter uma influência redentiva na vida dos outros é árduo. Ao mesmo tempo em que o poder de Deus transforma, o nosso esforço também é
requerido. Deus nos dá a segurança de que esse esforço dará fruto na nossa vida e levará outros à salvação também.


   Aba Pai, por favor, faça crescer minha confiança, coragem,
diligência e determinação para que a salvação com que o Senhor tem me abençoado possa ser compartilhada com outros por causa da minha vida, meu ensinamento e meu exemplo. No nome de Jesus eu oro. Amém

Pai , Filho , Espirito Santo



batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,”    -- Mateus 28:19b

   A palavra "nome" está no singular. É num só nome que as pessoas 
devem ser batizadas. Mas, este nome tem três partes e representa três: Pai, Filho e Espírito Santo - o Deus único que é três em um.


Tal como os três, embora distintos, são unidos, nós somos unidos a eles também pela obra redentora de Jesus e nossa fé nEle. Como Paulo observou, "fomos sepultados com ele (Jesus) na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova."

(Romanos 6:4). Unidos a Cristo, somos unidos a Deus Pai e Espírito Santo. Não é de se admirar que somos chamados de nova criatura. Glórias a Deus!


   Obrigado Pai, pela obra de Jesus, pelo sacrifício de seu Filho. Obrigado por nos dar por meio dEle um caminho pelo qual possamos nos tornar membros desta gloriosa família. Que possamos aprender a valorizar cada vez mais as múltiplas bênçãos que o Senhor tem nos dado em Cristo Jesus. Em nome do Rei oramos e agradecemos. Amém

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sermão dos Hebreus


Hebreus 13:8


"Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. "

Estas palavras da epístola estão diretamente ligadas ao que imediatamente as precede. Embora não haja nenhuma partícula de conexão, pode existir apenas pouca, ou nenhuma dúvida, de que o autor deseja demonstrar a razão para a exortação que ele há pouco havia dirigido aos leitores:

"Lembrai-vos daqueles que vos lideraram, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver".

A exortação não deve ser entendida nesse sentido — de que os hebreus deveriam imitar seus antigos mestres aderindo à sua mesma fé — pela razão de que a doutrina cristã é, por todos os tempos, inalterável.

Naquele caso, o termo "Jesus Cristo" estaria representando o conteúdo do próprio Cristianismo, no sentido de doutrina a respeito de Cristo. Certamente, é muito mais natural a utilização do termo "Jesus Cristo" em seu sentido pessoal, o qual já havia ocorrido em outros pontos da epístola, e encontrar aqui, apropriadamente, a afirmação da imutabilidade, tanto do caráter, quanto da vida do Salvador.

Assim, a questão que se coloca, é qual a relação existente entre esta imutabilidade pessoal de Jesus Cristo e o dever do leitor de imitar a fé de seus antigos mestres, considerando sua maneira de viver.

Uma vez que esta relação não é aparente, alguns têm pensado ser necessária uma releitura dos versículos cinco e seis, possibilitando uma conexão com aquilo que o autor cita do Antigo Testamento: "Porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmamos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei. Que me poderá fazer o homem?" Desta forma, este versículo adicionaria mais uma razão ao que foi dito: Nós podemos confiar que o Senhor não nos deixará ou abandonará; podemos considerá-lo nosso auxílio, não precisamos temer, uma vez que Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje, e o será para sempre.

Acerca da Vida

Mas isto também é menos plausível. Quando olhamos claramente as palavras imediatamente precedentes, percebemos que a conexão, conquanto não aparente a princípio, possui, não obstante, um caráter convincente.

O autor vinha falando, não meramente de maneira genérica a respeito da vida e da fé de seus antigos líderes, mas particularmente a respeito de suas vidas. E isto, não no sentido dos efeitos que aquelas vidas causariam a si mesmo em seu estado futuro, ou para outros em nosso estado presente; se refere à maneira que aquelas vidas atingiram o seu fim, a maneira a qual, na hora de sua morte, elas exibiram e triunfantemente mantiveram sua fé.

E muito provável que o fim da vida, nesta situação, refira-se ao fim do martírio. Os mestres, que pregaram a eles as palavras de Deus, selaram e coroaram sua profissão de fé em Jesus Cristo com o testemunho de seu sangue. Neste ponto, o autor trata o martírio não apenas como uma mera exibição de fé, mas como o ideal da carreira cristã.

As palavras utilizadas no original provam que o assunto da vida não se trata do término da vida biológica, mas do clímax da vida espiritual. Não se fala aqui do telos tes %oes, mas sim do ekbasis ten anastrophes. Este é a razão porque uma consideração a respeito do clímax da vida dos mestres no martírio pode apoiar, perante os leitores, a idéia de um modelo que poderá modelar a fé destes.

O que o autor quer dizer, imagino, é simplesmente isto: Contemplem o martírio daqueles a quem vocês testemunharam, o qual, é o cume daquilo que a fé pode alcançar; então, mantenham sua fé desta forma; desenvolvam sua caminhada desta maneira também, e quando a necessidade chegar, não será algo tão grande e difícil descansar suas vidas na causa de Cristo, mas algo natural, conseqüência de toda uma prévia conversaçã cristão, previamente inspirada pelo pensamento de abnegação, sofrimento e renúncia voluntária.

O Caráter Heróico da Fé

Há de maneira geral um esforço heróico nesta concepção de fé, da maneira que o autor a coloca, especialmente no capítulo onze da epístola. Neste ponto, o martírio também aparece como uma exibição suprema do espírito da fé. A totalidade do catálogo dos grandes exemplos de fé adentra na descrição daqueles que foram torturados, e que não aceitariam o seu livramento, que experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões; que foram apedrejados e serrados, os quais deram testemunho através de sua fé.

Desta forma, há concordância também com o que precede no capítulo 12, onde o autor exorta os cristãos hebreus a seguirem os passos daquela vasta nuvem de testemunhas, lembrando-os que eles ainda não haviam resistido até o sangue e exortando-os ao exercício da paciência em meio ao sofrimento, graça fundamental que ainda estava em falta.

Agora, isto se coloca como um motivo para o cultivo de tão heróica fé. Uma fé de tal maneira familiarizada com a idéia de dificuldade, que poderia, sem diminuir, enfrentar a crise do martírio como um assunto natural em seu curso. É com um pensamento de cultivo desta fé que o autor diz aos seus leitores: "Jesus Cristo é o mesmo hoje, ontem e para sempre." Isto significa, antes de tudo, que a mesma graça daqueles que pregaram a vocês as palavras de Deus, que não somente resignadamente, mas também de maneira alegre e triunfante entregaram suas vidas — esta mesma graça está a disposição de vocês.

Se, como alguns escritores modernos pensam, a epístola foi escrita para um grupo de cristãos da cidade de Roma, ela poderia ser uma referência ao martírio de Paulo, e possivelmente de Pedro (ao menos se a frase "que vos falaram as palavras de Deus" não seja entendida como a primeira pregação do evangelho).

Naquele caso, o lembrete surgiria com uma peculiar força e riqueza de associação, uma vez que significaria, de maneira resumida: lembrem-se de que o Cristo, em cuja força os grandes líderes apostólicos lutaram suas batalhas e ganharam suas coroas, continua o mesmo hoje, e que também pode animá-los a atingir uma igualmente gloriosa e triunfante bravura em suas batalhas contra o mundo.

Mas seja como for, mesmo que os seus antigos líderes não tenham sido tão ilustres quanto Pedro e Paulo, de qualquer forma, o apelo à imutabilidade de Cristo ainda teria grande força em sua conexão. E nos dá discernimento da condição espiritual dos cristãos hebreus para os quais a epístola é endereçada.

É evidente que após o entusiasmo inicial dos primeiros dias de profissão de fé cristã destes crentes, seguiu-se um período de reação, no qual o seu zelo começara a decair; sua coragem começara a minguar; sua esperança diminuíra, uma vez que eles haviam perdido a força da fé que os mantivera nos mesmos lugares altos do início de sua caminhada.

Por toda a epístola podemos sentir que foi isto que encheu o autor de preocupação, uma vez que ele possuía discernimento de que isto não era meramente um sintoma de um deplorável retrocesso em suas realizações cristãs, mas sim, por observar aí uma predição da apostasia.

Era verdade àquela época, assim como é hoje, que estritamente falando, não há como permanecer parado em nossa vida espiritual; precisamente pelo fato de que se trata aqui de vida — algo crescente, em desenvolvimento constante — e o seu progresso é algo de sua própria essência.

A suspensão deste processo denota que algo está errado, que um declínio se estabeleceu, o qual, não parado a tempo, pode ser fatal. Não existe Cristianismo imóvel. Somente a aparência externa de cristianismo que pode parecer imóvel — interiormente, as forças e processos estão sempre trabalhando, em uma, ou outra direção.

Quão apropriado, portanto, se torna para o autor, em seu estado de abatimento e depressão, desenrolar perante eles não somente os anais da história do Antigo Testamento, em cuja fé, brilha de forma total; não meramente demonstrar perante eles o exemplo de seus antigos mestres ou seus passados nobres, mas acima de tudo, apontar a Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e para sempre, uma vez que é a fé nEle que deveria encorajá-los sobre todo perigo de flutuação, trazendo suas almas oscilantes de volta à mesma força e coragem que já havia os pertencido outrora.

E talvez deva haver um elemento específico em seu desânimo espiritual que toma a referência à imutabilidade de Cristo ainda mais pertinente do que já tem sido indicado. E muito provável que eles tivessem sentido, de maneira profunda, a perda daqueles líderes que vieram antes deles e que foram, perante os leitores e o mundo, exemplos vivos do ideal cristão, comunicando a eles algo de sua própria fé, atraindo-os para a sua mesma coragem e alegria no crer.

Mas agora, estes pais em Cristo haviam partido, e eles foram forçados a depender tão somente de suas próprias fontes espirituais e, tomados pela desconfiança de si mesmos, não souberam para onde se voltar, em busca daquela inspiração e orientação das quais haviam se tomados tão dependentes.

Também por esta razão o autor os lembra que, apesar dos homens poderem ir e vir; que enquanto o suporte humano sobre o qual a fé muitas vezes se apoia é, por sua própria natureza, transitória, apesar disso tudo, Jesus Cristo permanece com sua igreja, através de todas as mudanças e vicissitudes do tempo, o mesmo ontem, hoje e eternamente, sempre acessível. Sendo, independente das condições, confiável, o próprio objeto de fé, a única fonte segura de confiança, uma vez que Ele mesmo é a eterna certeza sobre a qual a fé necessita repousar.

A Imutabilidade de Cristo

Esta é uma verdade sobre a qual podemos descansar tranquilamente, especialmente na presente época da história da igreja. E fácil em nossos dias sentir que o povo de Deus está, mais do que nunca, sem a presença de grandes líderes, como alguns conhecidos pelas gerações passadas, homens de Deus excepcionais, que pelo extraordinário poder de sua fé, e pelo poder de seus discursos, reuniam em sua volta o exército dos crentes, inspirando-os com nova coragem, e prevenindo o inimigo de obter vantagem sobre eles.

Contudo, caso não agrade a Deus a idéia de levantar tais homens no presente, ou se o agrada, em Sua sabedoria, tirá-los de nós, não deveríamos novamente ser tentados por isso à descrença e ao desânimo.

Devemos nos lembrar da verdade a qual o autor relembra aos seus leitores - que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre, que mesmo quando seu povo simples parecer mais destituído de liderança, os maiores líderes sempre estarão lá. Por nenhum momento ele deixa o leme, ou abandona, seja um simples crente, seja a igreja como um todo, à deriva, nas ondas do mundo.

Talvez isto nos explique o porquê do autor ter utilizado as duas preposições juntas, sem uma partícula de conexão. Primeiro: "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver." E depois: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." A correta disposição de mente é, ao mesmo tempo, honrar e apreciar todos os dons e graças que Deus tem concedido a homens eminentes, a serviço da Igreja, para honrá-los, especialmente por intermédio da sua imitação, lançando a âncora da nossa fé no futuro do Reino de Deus no mundo na própria pessoa de Jesus Cristo: lembrando-se dos homens do passado, mas confiando somente nele, o qual tem o poder da vida eterna e permanece em um presente interminável.

A Imutabilidade do Filho de Deus

Tal então parece ser o significado primário das palavras, como determinado pela conexão. Mas não podemos nos esquecer que por trás destas palavras se encontra todo o ensino peculiar da epístola acerca do respeito à pessoa e obra de Cristo. E isto ocorre somente porque o autor supõe que seus leitores já tivessem assimilado a essência de sua explanação, esperando que seu apelo fosse persuasivo em relação aos seus destinatários.

Eles iriam entender que Jesus Cristo necessita de fato ser o mesmo ontem, hoje e para sempre porque eles se lembraram de quem Ele era, e em quais termos ele tinha sido descrito por meio de quase toda a epístola. Ele era o Filho de Deus, o esplendor da glória divina, a expressão exata do ser de Deus. A Ele o autor havia aplicado as palavras do Salmo 102: "Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti. (w. 26, 27).)

A Ele, então, pertence o atributo da imutabilidade, o qual é inerente à própria concepção de divindade. De fato, as várias formas de palavras — o mesmo ontem, hoje e para sempre — nos lembra de maneira vívida a sublime descrição que o livro de Apocalipse dá do próprio Deus como aquele que é, que era e que será, preenchendo com seu ser todas as categorias possíveis de tempo, uma vez que é etemo; e também nos relembra daquela não menos sublime descrição, a qual encontramos no mesmo livro, de ambos, Deus e Cristo, como sendo o Alfa e Omega, o primeiro e o último, o começo e o fim.

Por toda a epístola, Cristo pertence ao mundo celestial, no qual tudo carrega o caráter de imutável, permanente. A este respeito, o ensino da epístola permanece muito próximo daquele a nós ministrado pelo próprio Senhor, sobre si mesmo, no quarto evangelho, onde a ênfase continuadamente colocada neste fato — de que Jesus vem do alto, e não de baixo, e como conseqüência, ele se mantém livre de todos os relativismos, imperfeições e vicissitudes que necessariamente pertencem a tudo aquilo que possui uma natureza terrena. Cristo é a verdade, a realidade do Deus encarnado e, portanto, podemos sustentar com ele o mesmo relacionamento, endereçar a ele a mesma religiosidade que temos com o próprio Deus.

Neste momento, isto não é apenas uma mera especulação da epístola, tão pequena quanto é uma mera especulação do ensino de João sobre Deus. Quanto a nós, devemos observar, em segundo lugar, que toda a belíssima representação que o autor nos dá da obra redentora de Cristo, tanto como profeta quanto Sumo Sacerdote, é a conseqüência direta desta concepção de Cristo como uma pessoa eterna e divina. Se retirarmos isto, deixaremos de fora todo o pensamento preocupado com a figura de Cristo como o Salvador, não apenas porque seria impossível a nossa aproximação junto a Ele em espírito religioso, fossem seus atribuídos subtraídos dele, mas tanto mais por ser impossível a ele se aproximar de nós, nos cercando, üuminando e expiando para nós, nos trazendo de volta a Deus se Ele não houvesse enraizado a sua própria vida no solo da divindade e da eternidade.

Não há um só escrito em todo o Novo Testamento que ensine, de maneira tão enfática, a absoluta necessidade da natureza divina de Cristo para a obra de redenção como a epístola aos Hebreus. Ele é o clímax de toda a profecia, uma vez que é o Filho, que não fala a verdade de uma maneira limitada, ou em uma porção, como viera aos pais, pelos profetas, mas que a diz ecoando a voz do próprio Deus, e então, o fala a todos os tempos, pelo qual nós podemos dizer, não somente dele, mas de seu discurso — é o mesmo ontem, hoje e para sempre, o mesmo em autoridade e em frescor, o mesmo poder vital, como o que primeiro ressoou por toda a eternidade.

Um Sacerdócio Imutável

E o mesmo é igualmente a mais literal verdade de sua obra sacerdotal. No que também temos de reconhecer a impressão do que ele é. O conjunto completo da epístola é repleto deste pensamento. Não é necessário indicar mais do que as principais linhas pela qual esta profunda e esplêndida exposição do sacerdócio de Cristo se coloca. O tema central a partir do qual o autor começa e para o qual ele retoma é: ele é um sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. E o que isso significa é-nos mostrado como um tipo. Quando Melquisedeque surge nas Escrituras como um sacerdote sem nenhuma derivação ancestral, ou sem antecessores no cargo, mas somente mediante a sua própria personalidade real, isto ocorre somente pela inspiração, feito como o Filho de Deus, o qual ele deveria prefigurar.

Cristo qualifica o seu sacerdócio a partir da sua natureza divina, assim como por sua natureza humana, uma vez que não possuindo começo de dias, e tampouco fim de vida, ele continua a ser um sacerdote para sempre. Ele tem o seu sacerdócio imutável, pois o poder de uma vida eterna existe nele mesmo. Ele transcende e revoga, por seu rninistério, o sacerdócio levítico, porque ele, a pessoa imortal, assumiu todas as suas funções e prerrogativas em um sentido infinitamente superior. Através do Espírito eterno, ele ofereceu-se sem defeito a Deus e, por isso, aperfeiçoou para sempre, por um só sacrifício, todos aqueles que são santificados. Por último, sua eternidade e sacerdócio são vistos mais estreitamente unidos nisto: no fato de que a parte principal da quitação das suas funções sacerdotais ocorre, de acordo com a nossa epístola, no céu, onde ele ministra no seu estado glorificado.

Os dois são tão inseparáveis que o autor simplesmente diz: "Se estivesse na Terra, ele não seria um sacerdote de forma alguma". Mas estando no céu, ele é o sacerdote, e seu estado sacerdotal partilha da imutabilidade que é a lei suprema deste mundo celestial. Ele é um sacerdote sobre o seu trono (para usar uma expressão Antigo Testamento) e seu trono, como vimos, permanece eternamente, desde que se encontra à destra do trono do próprio Deus. Mesmo quando o seu trabalho sacerdotal, no sentido específico da aplicação da sua redenção, tiver cessado, quando já não será necessário para ele fazer intercessão ou invocar o seu mérito para nós, uma vez que o pecado, e todas as suas conseqüências, já tiver sido removido - mesmo assim ele continuará a ser o eterno Sumo Sacerdote da humanidade, oferecendo a Deus, em união, a adoração e o louvor da raça redimida da qual ele é o cabeça.

Um Salvador Compassivo

É necessário manter isto em mente porque muitas vezes enfatizamos o outro lado em demasia. E inquestionável que sua experiência terrena como um fraco e limitado homem de dores era necessária para qualificá-lo para seu ofício. Sem isto, ele não poderia ter o conhecimento experimental de nossas tentações e a compaixão, a segurança da qual nos é tão preciosa e consoladora nos tempos de provações e aflições. Mas não nos esqueçamos, irmãos, que está muito longe da idéia do autor entender a sua compassividade como que trabalhando por nós de uma forma meramente subjetiva, assim como a compaixão de uma pessoa que nos ajuda, apesar dela não poder fazer nada mais de que expressar um sentimento de companheirismo em relação às nossas enfermidades. Não! A simpatia de Cristo trabalha junto a nós com todas as suas infinitas fontes, as quais são colocadas a nossa disposição pela sua divina natureza e pela sua humanidade gloriosa.

É a compaixão de uma pessoa que é a mesma ontem, hoje e para sempre; de alguém que se lembra, de uma maneira que somente uma natureza humana absolutamente perfeita poderia se lembrar, de tudo aquilo pelo qual passou na Terra, enquanto orava e suplicava com copioso pranto e lágrimas. E a compaixão de alguém que não diferencia o sentir por nós e agir sobre nós, tendo-os como uma única coisa. De alguém que tem acesso a cada momento, a cada situação que o crente possa se encontrar, por maior a angústia ou a perplexidade que ela possa trazer, assim como a qualquer recôndito de nosso coração, do medo mais secreto, a mais silenciosa tristeza, os quais não podemos compartilhar com mais ninguém.

E depois, é a compaixão daquele que nunca se cansará de nossas queixas, uma vez que nele há uma fonte inesgotável de misericórdia, a qual é adequada para o consolo dos crentes de todas as eras, e é livremente derramada hoje assim como foi na era dos cristãos hebreus, pela simples razão de que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre, imutável nisto assim como em tudo o mais. E somente pela união do divino e do humano, dos aspectos temporais e eternos da atividade de Cristo por nós é que poderemos compreender a riqueza e o consolo que a leitura desta maravilhosa epístola se destina a nos fornecer.