quarta-feira, 30 de março de 2011

O que a Biblia diz sobre isso ?








Por quanto tempo deve durar o casamento? A Bíblia diz em Romanos 7:2 “Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.” 
Cristo reconhece sómente uma razão válida para o divórcio, mas não para o 2º casamento. A Bíblia diz em Mateus 5:32 “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.”

Deus só permitiu o divórcio, porque o Homem não tinha o Espírito Santo, e o coração era endurecido:

Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Mateus 19:8

Mas Hoje Deus tira o coração de pedra e coloca um coração de carne, para que haja perdão e restauração!!

E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ezequiel 36:26

Não agrada a Deus que as pessoas se divorciem, mesmo quando no casal existiu infidelidade. A Bíblia diz em Malaquias 2:14-16 “Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.”

Se um dos esposos se divorcia ambos devem permanecer solteiros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:10-11 “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”

O fato de estar casado com uma pessoa que não crê em Deus não é razão suficiente para se divorciar. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:12-14 “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.”

Que Deus tenha misericórdia da igreja da atualidade, pois está tratando com leviandade deste caso tão importante na igreja, e em consequência disto, muitas famílias estão sendo destruídas!
Casais vivendo em pecado, pois se isto não é pregado e não há arrependimento, não há perdão.

Como viver se já estão no 2º ou 3º e assim por adiante?
Se arrepender, confessar o pecado e receber o perdão de Deus e assim honrar a aliança que tem com seu conjuge atual!

"Mas Deus é misericordioso, é um Deus de amor" ou "cada caso é um caso", essa é a desculpa daqueles que não levam a sério o mandamento do Senhor contra o divórcio! Deus é amor, mas é justiça, e no fim dos tempos irá julgar a cada um segundo as suas obras!

Por isso vamos levantar a bandeira do casamento, da família, da aliança, do amor e da OBEDIÊNCIA IRRESTRITA A PALAVRA DO SENHOR JESUS!



Discipulo / Servo X Membro - Religioso


Discípulo-Servo versus Membro-Religioso


  • O Membro espera pães e peixes - O Discípulo é um pescador
  • O Membro luta para crescer - O Discípulo se reproduz
  •  Membro vale porque soma - O Discípulo porque multiplica
  • O Membro entrega parte de seus desejos - O Discípulo entrega toda sua vida
  • O Membro é contribuinte - O Discípulo é dizimista e ofertante
  • O Membro reclama que o visitem - O Discípulo faz visitas
  • O Membro é um soldado de defesa - O Discípulo é um atacante da defesa do inimigo
  • O Membro é condicionado pelas circunstâncias - O Discípulo as aproveita para exercer a fé
  • O Membro solicita orações para suas necessidades - O Discípulo tem uma vida de oração
  • O Membro gosta do afago - O Discípulo gosta do sacrifício pela causa do Reino
  • O Membro espera que lhe apontem a tarefa - O Discípulo toma a responsabilidade para si
  • O Membro vai a igreja - O Discípulo participa da vida da igreja
  • O Membro da igreja é valioso - O Discípulo de Jesus Cristo é indispensável
Itens indispensáveis da Palavra de Deus para um Discípulo/Servo

1. Supremo amor por Jesus – Lc 14.26

2. Abnegação (submissão incondicional) – Mt 16.24

3. Deliberada escolha da cruz – Mt 16.24; Lc 14.27

4. Muitos frutos – Jo 18.8-16

5. Ardente amor por todos que pertencem a Cristo – Jo 13.35; I Co 13.4-7

6. Perseverança em sua Palavra sem desvios, numa obediência constante – Jo 8.31-32

7. Abandono de tudo para segui-Lo (renúncia de posses materiais não necessárias) – Lc 14.33.

O Princípio de Autoridade

1. Toda autoridade procede de Deus – Rm 13.1-2

2. Os guias estão investidos de autoridade – Hb 13.7-17

3. Toda autoridade delegada por Deus deve refletir o caráter de Cristo
(humildade, amor, serviço, o próprio exemplo de Jesus) – Jo 13.13-17

4. Somente tem autoridade quem está sob autoridade – Mt 8.9

5. A autoridade é para edificação e não para destruição – II Co 10.8

6. Sem sujeição não há edificação – I Pd 5.2-3

7. Deus não quer governar ninguém que não queira ser governado – Jo 6.60-71

Pr. Sebastião Dalmarco

sexta-feira, 25 de março de 2011

Você se considera humilde ?



“Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes”   Tiago 4.6

Você se considera uma pessoa humilde? É capaz de reconhecer que existe alguns pontos na sua vida que você ainda opera em orgulho?

Deixe para responder estas perguntas no final desta série de ministrações. Tenho certeza que o Espírito de Deus nos ajudará a identificarmos áreas onde precisamos melhorar. O Seminário liderança eficaz visa alicerçar os trabalhadores do reino na Palavra de Deus, visando um aperfeiçoamento de nossas atividades, resultando num trabalho com mais excelência. O primeiro passo a ser dado é justamente entendermos a diferença entre eficiência e eficácia. O título deste seminário é Liderança Eficaz. Então, o que vem a ser um líder eficaz?

Conceito:

Eficiência: Fazer certo aquilo que se propõe a fazer. Produzir sem erros ou produzir mais com menos recursos.
Eficácia: Fazer as coisas certas na hora mais acertada. É escolher qual o caminho a ser seguido. Vamos a um exemplo prático: Dois homens saíram num pequeno barco para pescar.

Veio uma tempestade repentina e naufragaram. Para complicar uma névoa densa sobreveio sobre aquele lugar ao ponto deles mal conseguirem ver uma ao outro. Então um deles falou:

Irei nadando nesta direção para ver se consigo chegar à costa.

O outro escutou a decisão do amigo e falou:

- Irei ficar aqui perto dos destroços do barco, esperarei amanhecer, assim conseguirei ver para que lado esteja a praia. Então nadarei ata lá.

A pergunta é: Quem foi eficiente nesta história, e quem foi eficaz?

Com certeza o eficaz foi aquele que tomou a decisão de nadar na hora mais apropriada, ou seja, ao amanhecer. Entendendo este conceito fica mais fácil introduzirmos o assunto. Devemos nos esforçamos para sermos lideres eficazes, que possuem uma sensibilidade para fazer as escolhas certas, agir na hora correta e executar as ações com maestria.

Estaremos explorando nesta oportunidade a humildade numa ótica bíblica, com o intuito de ajudar muitos cristãos a descobrirem onde estão colocando o seu coração, e constatarem se estão agindo num princípio de orgulho em algumas áreas de sua vida. Será que sou orgulhoso? O orgulho não confessado e tratado por Deus pode parar sua caminhada no Senhor, pois “Deus resiste aos soberbos”.

Hoje temos presenciado em nossa nação um número crescente de escândalos com líderes religiosos, dos mais diversos segmentos. Isto tem deixado meu coração apertado, pois a queda de um líder não representa o enfraquecimento de uma placa denominacional, mas o corpo de Cristo perde.

Vale salientar que o ato ilícito praticado onde redundou o escândalo é apenas um reflexo posterior de um pecado mais grave: ORGULHO.


A incapacidade de se arrepender em “tempo”, de procurar ajuda e reconhecer suas limitações, acabam levando alguns valentes de Deus a lona. Quero primeiramente quebrar um falso conceito, onde muitos pensam que uma pessoa rica jamais conseguirá ser humilde, e para agradar a Deus em humildade é necessário ser pobre. A Humildade jamais esteve ligada a condição financeira. Existem muitos ricos e abastados que são humildes e sujeitos a vontade do Senhor Jesus, assim como existem pobres extremamente orgulhosos e soberbos.
.....continuamos no próximo artigo

Que Deus os abençoe
Pr. André Steil


terça-feira, 22 de março de 2011

Deus está no controle ?



Em tempos de desastres naturais tais como terremotos, tsunamis, enchentes e tornados, surgem debates a respeito da relação que Deus tem com esses acontecimentos. Lembro-me dos terremotos no Haiti onde a blogosfera foi tomada por vários “porquês” disso, “porquês” daquilo. E o terremoto do Chile? A mesma ladainha: “onde está Deus que não vê isso?”, “onde está Deus que não vê aquilo?”.

Sem falar nos desastres naturais que ocorrem em terras brasileiras como as enchentes no Nordeste, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Deus é sempre questionado, gerando dúvidas com respeito a seu controle sobre a criação.

Agora a discussão ressurge com os recentes desastres de terremotos e tsunamis no Japão. Além disso, declarações do teísta aberto Ricardo Gondim abalaram a blogosfera com suas declarações antibíblicas e caóticas. Antibíblicas porque vai de encontro ao que a Bíblia fala a respeito do relacionamento de Deus com sua criação, que é uma relação íntima e que mantém controle sobre tudo. Caótica porque suas declarações pregam um conceito de um mundo desordenado, sem controle e desesperançoso a respeito de desastres naturais.

É desesperador saber que nós não temos nenhuma garantia de que o mundo não sucumba numa confusão geral dos elementos da matéria. A desordem é a única e terrível expectativa daqueles que acreditam em um Deus distante da sua criação, ou no mínimo, presente porém incapaz e impotente (ou pelo menos se nega a ser onipotente) em garantir o equilíbrio das ações da natureza.

Qual é mesmo a relação de Deus com sua criação? Existe mesmo um relacionamento ou Ele está divorciado dela? E se há um relacionamento, até que ponto vai esse relacionamento? Há algum controle? São essas as perguntas que irei tentar responder à luz da Bíblia.


A Bíblia desconhece o deus dos teólogos relacionais, cuja teologia nega a onipresença, a onipotência e a onisciência de Deus. A Bíblia fala exaustivamente na existência de um Deus presente em todos os lugares ao mesmo tempo, Poderoso sobre tudo e todos e que tem um conhecimento infinito de todas as suas criações. Deixaremos de lado, por hora, o assunto sobre a Onisciência e a Onipresença e trataremos apenas do ensinamento bíblico do controle que Deus tem sobre sua criação, mas especificamente sobre a matéria inanimada.

Deus tem o controle sobre a matéria inanimada
Respondendo à pergunta do título deste artigo, Deus está bem presente quando os desastres naturais acontecem. Ele não somente está presente, mas administra todos os eventos da matéria inanimada. A matéria, mesmo sendo inanimada (objeto sem vida, sem ânimo), existe para obedecer aos mandamentos e ordens de Deus. Isso é evidenciado já nos primeiros registros bíblicos da revelação divina:


Disse Deus: Haja luz; e houve luz. (...) Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. (...) E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. (Gn 1.3,9,11).

O que se afirma nos primeiros capítulos de Gênesis é confirmado por toda a Bíblia. Veja a declaração do salmista: “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33.9).

Quando Deus diz que vai usar dos elementos da natureza para executar sua vontade, Ele está afirmando que tem controle sobre eles e que eles são agentes de Deus na execução da sua vontade. Veja, por exemplo, a autoridade de Deus sobre as águas:

Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá (Gn 6.17).

Se tudo o que Ele fala, se faz, então...

No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.11,12).
Deus disse que derramaria água sobre a terra. Ele não apenas ameaçou, mas cumpriu o que disse mostrando que Ele tem o controle sobre a água que só cai em forma de chuva quando e onde Ele quiser.

E o que dizer do controle de Deus sobre as pragas no Egito? Bastou uma única ordem dEle para a luz se transformar em trevas, o rio em sangue, chover granizo, a ação dos gafanhotos, a morte por todo o Egito. Cada detalhe, cada ação da natureza meticulosamente calculada, agindo exatamente numa região delimitada pelo próprio Deus para que essas pragas não chegassem na região onde estava o seu povo. Sim, até mesmo o local da ação das pragas foi claramente delimitada por Deus! Tudo isso demonstra o absoluto controle de Deus sobre os elementos da natureza:

E Moisés estendeu o seu bordão para o céu; o SENHOR deu trovões e chuva de pedras, e fogo desceu sobre a terra; e fez o SENHOR cair chuva de pedras sobre a terra do Egito. De maneira que havia chuva de pedras e fogo misturado com a chuva de pedras tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma nação. Por toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também a chuva de pedras toda planta do campo e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia chuva de pedras.(Êx 9.23-26).

Veja também a maravilhosa descrição do total controle de Deus na nona praga:

Então, disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. Estendeu, pois, Moisés a mão para o céu, e houve trevas espessas sobre toda a terra do Egito por três dias; não viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; porém todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações. (Êx 10.21-23).

Temos também a descrição do controle divino sobre o fogo:

Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. (Gn 19.24).


Deus ordenou e as águas do mar Vermelho se dividiram ao meio, de modo que os israelitas o atravessaram em terra seca. De novo, Ele ordenou e as águas retrocederam, destruindo os egípcios que perseguiam os israelitas. Com uma palavra da parte dEle, a terra abriu-se e Coré e sua companhia de rebeldes foram engolidos. A fornalha de Nabucodonosor foi aquecida "sete vezes" além de sua temperatura normal, e três dos filhos de Deus foram lançados ali; mas o fogo nem sequer lhes chamuscou as roupas, apesar de ter morto os soldados que os lançaram naquele temível lugar.

O Novo Testamento também testifica do poder de Deus sobre os elementos da criação. Vemos Jesus Cristo acalmando uma tempestade dando ordens ao vento e ao mar:

E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. (Mc 4.39).

Jesus ainda andou sobre o mar. Bastou uma palavra de Jesus e a figueira murchou e ao seu toque as enfermidades fugiam instantaneamente. Jesus demonstrou uma infinita habilidade com os elementos da natureza provando o seu absoluto controle sobre a criação inanimada.

E o que dizer dos corpos celestes? O governo divino sobre eles é igualmente soberano. Hoje sabemos que a terra gira em torno do sol, nos dando as quatro estações e determinando os dias dos anos. Sabemos também que há um movimento que faz a terra girar sobre o seu próprio eixo, nos dando as vinte e quatro horas do dia. Por que estou dizendo isso? Por que há um relato em 2 Reis de Deus retrocedendo a rotação da terra, fazendo com que a sombra no relógio de sol de Acaz retroceda dez graus para trás:

Ezequias disse a Isaías: Qual será o sinal de que o SENHOR me curará e de que, ao terceiro dia, subirei à Casa do SENHOR? Respondeu Isaías: Ser-te-á isto da parte do SENHOR como sinal de que ele cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus ou os retrocederá? Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra adiante dez graus; tal, porém, não aconteça; antes, retroceda dez graus. Então, o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e fez retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. (2Rs 20.8-11).


Isaías pergunta a Ezequias se ele quer como sinal o adiantamento da sombra do sol. Ezequias responde que esse adiantamento da sombra já era um curso normal. Daí ele pede o mais difícil: que a sombra volte para trás. Que absurdo! O que Ezequias pede é que a terra gire para trás fazendo um movimento ao contrário do que ele já faz. Mas Deus como sendo Soberano sobre os astros celestes que Ele mesmo criou, fez exatamente isso. Pelo seu poder ordenou que a terra girasse no sentido contrário, provocando o retrocesso da sombra no relógio de Acaz.

Esse relato de Deus ordenando um movimento improvável da terra não é único na Bíblia. Há um outro relato onde Deus ordena a terra que simplesmente pare de girar. É isso mesmo. A terra parou de girar por uma ordem de Deus. Veja:

Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos?O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, tendo o SENHOR, assim, atendido à voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel (Js 10.12-14).
Josué suplicou ajuda divina no combate contra os amorreus. Provavelmente Josué percebeu que a batalha entraria para a noite, o que dificultaria bastante nessa batalha. Poderíamos achar algo absurdo o que Josué pediu, mas para Deus que controla os astros celestes nada é impossível. O sol e a lua pararam de girar. De acordo com o conhecimento que temos hoje, foi a terra que parou de girar juntamente com a lua.

Há ainda mais um relato impressionante de Deus agindo e controlando os elementos da natureza. Trata-se do seguinte texto:

Disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por meu intermédio, como disseste, eis que eu porei uma porção de lã na eira; se o orvalho estiver somente nela, e seca a terra ao redor, então, conhecerei que hás de livrar Israel por meu intermédio, como disseste. E assim sucedeu, porque, ao outro dia, se levantou de madrugada e, apertando a lã, do orvalho dela espremeu uma taça cheia de água. Disse mais Gideão: Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que mais esta vez faça eu a prova com a lã; que só a lã esteja seca, e na terra ao redor haja orvalho. E Deus assim o fez naquela noite, pois só a lã estava seca, e sobre a terra ao redor havia orvalho. (Jz 6.36-40).

Gideão queria uma “prova” de que Deus realmente livraria Israel dos midianitas. Gideão teve uma idéia: colocar um pedaço de lã no chão e pedir a Deus que o orvalho da noite caia somente em cima da lã e a terra fique seca. Deus, como tendo o controle da natureza, inclusive do orvalho, fez exatamente isso. Achando pouco, Gideão agora pede para que o orvalho caia por toda a terra e a lã fique seca. E vemos que Deus fez exatamente isso. Isso prova que Deus tem o total controle sobre os elementos da natureza, até mesmo controle do sereno!

Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o seu gelo em migalhas; quem resiste ao seu frio? Manda a sua palavra e o derrete; faz soprar o vento, e as águas correm. (Sl 147.15-18).

As mudanças nos elementos da natureza estão sujeitas ao controle soberano de Deus. É Deus quem retém a chuva e quem a dá, quando, onde, conforme e sobre quem Lhe apraz. Até mesmo os distúrbios atmosféricos são controlados pelo dedo de Deus.

Além disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que ficou sem chuva, se secou. Andaram duas ou três cidades, indo a outra cidade para beberem água, mas não se saciaram; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Feri-vos com o crestamento e a ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito; os vossos jovens, matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. (Am 4.7-10).
Diante de tudo isso que vemos nas Escrituras Sagradas, a única conclusão que extraio é: Não! Deus não está ausente da criação. Deus não está longe! Ele está perto. Mas do que isso, Ele tem o controle total e soberano sobre a sua criação, administrando as ações de cada elemento da natureza desde o orvalho até o sol.

Deus governa a matéria inanimada. A terra, o ar, o fogo, a água, o granizo, a neve, os ventos, os mares, todos cumprem a palavra do seu poder e executam a sua soberana vontade.

Todo aquele que intentar imaginar que Deus não possui ou que se absteve de possuir controle total das ações da natureza, incorrerá num seríssimo desvio doutrinário e isso tem consequências desastrosas, pois se na teologia de uma pessoa não há espaço para um controle providencial de Deus sobre tudo, sua vida sofrerá as devidas consequências que são a falta de confiança e de esperança em situações de desastres naturais como temos visto no Japão e em tantos outros lugares.

Mesmo em meio de tantas tragédias, o meu coração ainda se acalma no Senhor sabendo que Ele está no controle de tudo e que nada fugirá ao seu controle. Que o deus de Gondim e de tantos outros seja destruído por causa da insuficiência do seu poder e pela inabilidade e impotência de suas mãos, por que o meu Deus, o Deus da Bíblia, esse sim é Poderoso para manejar com suas mãos toda a Sua criação nos dando esperança e confiança de um mundo organizado e controlado.

Soli Deo Gloria


Heitor Alves



Vos será feito


João 15:7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. 


A fala de Jesus, que inclui “pedireis o que quiserdes e vos será feito” é muito popular entre os cristãos que olham para o Senhor como um Papai Noel sobrenatural. Aqueles que têm esta postura raramente se lembram de levar a sério, muito a sério, a primeira parte do texto: “Se vós estiverdes em Mim e as Minhas palavras estiverem em vós” (João 15:7).

Este desrespeito ao contexto bíblico tem causado muito desencantamento entre os membros de igreja seguidores do cristianismo tipo “balcão de trocas”. Estes membros de igreja acreditam piamente na doutrina de que a oração “aprisiona” ao Senhor. Isto é, se o membro de igreja pedir, o Senhor “é obrigado” a dar.

Só que o ensino de Jesus não apóia semelhante “doutrina”. A doutrina de Jesus é cristalinamente clara, duramente clara: as únicas pessoas que terão seus pedidos “feitos” são aquelas que interiorizaram Jesus em suas almas. Em outras palavras: sem obediência ao Senhor, nada feito. Esta conclusão final não deveria escandalizar nenhum cristão com um mínimo de teologia bíblica. Sem Cristo, não somente não há salvação: sem Cristo, não há resposta de oração.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Como Águias

Isaías 40:31 - Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.


A missão que o Senhor deu ao profeta Isaías foi reativa e, também, proativa. Uma de suas responsabilidades foi a de denunciar o modo vergonhoso com que o povo se afastou de Jeová. Entretanto, foi também seu privilégio o anunciar a poderosa misericórdia do Senhor, capaz de perdoar, restaurar e fortalecer todos os que se voltam para Ele. É nesta postura que se insere a promessa: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças – subirão com asas, como águias...” (Isaías 40:31).


O profeta quis que seus leitores não tivessem dúvidas sobre a qualidade superior da bênção divina. Por isso, ele usou o símbolo da águia. No imaginário bíblico, a águia passou a simbolizar vigor, resistência, superioridade, auto-renovarão.
Nós, como crentes em Cristo, temos a mesma garantia dada por Isaías. Temos um Senhor que nos adverte e disciplina, quando caímos nas armadilhas do Maligno e nos desviamos Dele. Mas temos também um Senhor poderoso e amoroso, que nos perdoa quando nos arrependemos, que nos restaura quando abrimos nossa vida para a Sua livre atuação. Como Ele faz com as águias.


 Pr. Olavo Feijó

quarta-feira, 9 de março de 2011

Jesus veio revelar Deus á nós.....



“Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu
entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós
estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus
Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
   -- 1 João 5:20



  Jesus veio para revelar Deus a nós. Ele nos deu a visão mais
clara até agora de como Deus realmente é. Por causa de Jesus,
podemos conhecer a Deus, o único que é verdadeiramente genuíno.



Por estarmos em Cristo, compartilhamos daquela ligação especial com o Pai e achamos nele uma nova qualidade de vida. Esta vida não terminará quando nossos corpos morrerem. A vida eterna começa hoje, enquanto andamos com ele cada dia e vai até a eternidade. O Deus eterno e transcendente faz a sua graça conhecida por nós.Nossa Salvação é Ele fazer isso através de Jesus!



 Santo e justo Pai, eu sei que a minha vida está ligada ao
Senhor através de Jesus, e por causa disso, gozarei da sua
presença para sempre. Amo-Lhe por tudo que tem feito por mim e o terrível preço que pagou para me redimir dos meus pecados. Amo-lhe por me criar e ter um plano para minha vida quando ninguém nem sabia que existia. Mais de tudo, amo-Lhe por ser Deus e escolher ser o tipo de Pai que quer que seus filhos o conheçam e o amem. Em nome de Jesus. Amém.

A Verdadeira conversão

  Pastor Sérgio Fernandes


Zacarias 1:4 - E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me escutaram, diz o SENHOR.


Você já é convertido? Sabe o que é a conversão? Pelo que podemos aprender com a Bíblia Sagrada, a conversão é a resposta do homem ao chamado de Deus para salvação. É nossa decisão consciente de voltarmos aos braços do Pai Celestial, depositando nossa fé em Jesus Cristo e obedecendo a Palavra de Deus.


Conversão não é filiar-se a uma igreja! Não é mudar a maneira de vestir e muito menos seguir algum líder religioso. Converter-se é dizer não à vida de pecados e iniciar um relacionamento renovado com Deus, por intermédio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. É confiar que na cruz o Senhor perdoou os nossos pecados! É decidir abandonar os maus caminhos e viver para glória de Deus!
O Senhor chama todos à conversão!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sobre o Orgulho


Os cristãos aos quais o apóstolo Paulo remeteu a epísto­la aos Coríntios viviam em uma parte do mundo onde a sabedoria humana ti­nha grande reputação. Como o apóstolo observa no versículo 22 deste capítulo, "os gregos buscam sabedoria".

Corinto não ficava longe de Atenas, que por muitos séculos foi a mais famosa cidade da filosofia e aprendizagem no mundo. O apóstolo lhes observa como Deus, pelo evangelho, destruiu e aniquilou a sabedoria de­les. Os gregos cultos e seus notáveis filósofos, mediante toda sua sabedoria, não conheceram a Deus, nem puderam descobrir a ver­dade acerca das coisas divinas. Mas, depois de em vão terem feito o máximo que puderam, por fim aprouve a Deus se revelar pelo evangelho que eles consideravam tolice: "Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus esco­lheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são" (1 Co 1.27,28).

O apóstolo os informa no texto por que Ele fez assim: "Para que nenhuma carne se glorie perante ele" — sobre cujas palavras po­demos fazer duas observações:

1. O que Deus visa na disposição das coisas na questão da redenção, ou seja, para que o homem não se glorie em si mesmo, mas só em Deus; "para que nenhuma carne se glorie perante ele. Para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor" (1 Co 1.29,31).

2.Como este propósito é alcançado na obra de redenção, ou seja, pela dependência absoluta e imediata que os homens têm em Deus e nessa obra, visando ao seu benefício.

Em primeiro lugar, consideremos todo o benefício que eles pos­suem em Cristo e através dEle. Ele nos "foi feito por Deus sabe­doria, e justiça, e santificação, e redenção". Todo o benefício da criatura caída e redimida consiste nestas quatro características e não pode ser melhor distribuído do que nelas. Através de nós, Cristo é cada uma delas, e não temos nenhuma delas senão por Ele. Cristo nos foi feito por Deus sabedoria. NEle está todo o benefício e a verdadeira excelência do entendimento. A sabedo­ria era algo que os gregos admiravam, mas Cristo é a verdadeira luz do mundo; somente por Ele que a verdadeira sabedoria é concedida à mente. Através de Cristo temos justiça. E permane­cendo nEle que somos justificados, temos nossos pecados per­doados e somos recebidos como justos no favor de Deus. Atra­vés de Cristo temos santificação. Temos nEle a verdadeira exce­lência de coração como também de entendimento. Ele nos é feito justiça inerente como também imputada. E através de Cristo que temos redenção ou a verdadeira libertação de toda miséria e a concessão de toda felicidade e glória. Portanto, temos todo o nosso benefício por Cristo que é Deus.

Em segundo lugar, outra instância na qual aparece nossa depen­dência de Deus para o nosso próprio benefício, é esta, que Deus é quem nos deu Cristo, e que nós podemos ter estes benefícios através dEle, pois Ele nos "foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção".

Em terceiro lugar, é por Deus que estamos em Cristo Jesus e viemos a ter interesse nEle, e assim recebemos essas bênçãos que nos foramconcedidas por Ele. Deus nos dá a fé por meio da qual aceitamos a Cristo.

Este versículo demonstra nossa dependência em relação a cada pessoa da Trindade, para o nosso próprio benefício. Somos de­pendentes de Cristo, o Filho de Deus, visto que Ele é nossa sabe­doria, justiça, santificação e redenção. Nós somos dependentes do Pai que nos deu Cristo e o fez ser estas características por nós. Nós somos dependentes do Espírito Santo, pois por meio dEle estamos em Cristo Jesus. O Espírito de Deus nos dá fé em Cristo, pelo qual o recebemos e o aceitamos.

Jonathan Edwards


quinta-feira, 3 de março de 2011

Grandeza

Quando os outros dez ouviram essas coisas, ficaram indignados com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos.”
   -- Marcos 10:41-44



 Buscar grandeza é algo natural no homem. Querer se destacar faz parte do nosso DNA emocional. Jesus não nega este desejo. Ele apenas aponta para um caminho onde menos imaginamos encontrar grandeza – o caminho de submissão e serviço. É servindo aos outros que alguém se torna grande no Reino. Este serviço não se limita a cultos de oração e momentos de louvor. De fato, lá onde mais parecemos espirituais é que às vezes menos o somos.


Recebemos muito benefício e nos sentimos bem espirituais. Mas, de fato estamos servindo muito pouco. É fácil servir em momentos “espirituais” assim. Difícil é ser espiritual com pano de chão e vassoura, em visita ao hospital do câncer ou limpando o quintal de uma viúva. É difícil servir no momento espontâneo que o Senhor joga em nosso caminho, quando não temos tempo e estamos com tudo pronto para servir de outra forma mais “espiritual”. Se você quer servir a Jesus, é preciso deixar Ele decidir onde e quando e como Ele quer usar seu serviço. Ser “escravo de todos” significa abrir mão de decidir com quem e quando e como vai servir. Isso não é nada fácil. Estas pronto para servir?



Querido Pai, ensina-nos a amar o serviço que Jesus amou, longe de conforto e reconhecimento. Ajude-nos a despertar para as oportunidades de servir que o Senhor coloca diante de nós quando menos esperamos. Seu filho foi o melhor exemplo vivo disso.
Queremos ser como Ele. Ensine-nos, por favor. Em nome de Jesus agradecemos. Amém
.

Imagem do Deus invisível


“o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a
criação”.-- Colossenses 1:15



Se nós fôssemos vivos quando Jesus trabalhava na oficina de
marcenaria em Nazaré ou andava pela praia do Mar de Galiléia perto de Cafarnaum, poderíamos dizer, “Aí vai Deus”, e teríamos acertado. A incrível realidade de Jesus é que ele era
Deus entre nós. Mateus o chama Emanuel, “Deus conosco”. Em
Colossenses 1, Paulo derrama todo superlativo possível para
descrever a preeminência de Jesus sobre tudo e todos. Ele é Deus com um rosto humano. Ele é o rei, o transcendente, que reina sobre toda a criação. Ele também é nosso Salvador e nosso sacrifício.

Todo Poderoso Deus, não compreendo porque o Senhor nos ama tanto. Nós o rejeitamos, desprezamos, ignoramos, blasfemamos e procuramos colocá-lo na periferia das nossas vidas. Mas vez após vez, o Senhor está presente para ouvir nossos clamores e nos salvar de nós mesmos. Perdoe-me, Pai, por não Lhee reverenciar mais. Perdoe-me por não reconhecer a majestade de Jesus e total humildade dele para se sacrificar para mim. Pai, obrigado! Obrigado por ser paciente, sacrificial e longânimo. Obrigado, em nome de Jesus. Amém.