domingo, 31 de outubro de 2010

Buscando a vontade de Deus


de Dennis Downing

Uma das perguntas mais freqüentes que ouvimos é “Como é que eu posso saber a vontade de Deus sobre ...”. Às vezes é uma questão de relacionamentos (namorar com esse, ou não; casar com aquele, ou não). Outras vezes a dúvida é em relação a emprego, mudança de cidade, escolha de carreira, etc. Às vezes tem-se bastante tempo para buscar a resposta. Outras vezes a resposta precisa ser encontrada numa questão de horas.

Seja qual for sua situação, há algumas dicas que podem ajudar. Vários anos atrás, perguntei a um homem de Deus como tomar uma decisão de entrar num seminário para me preparar para servir num ministério. Ele deu as seguintes dicas. Eu as elaborei um pouco mais com passagens bíblicas que mostram que há um fundamento para todas elas. Há apenas cinco. Eu as coloco aqui na esperança de que, havendo necessidade, possam lhe ajudar. Que Deus seja sempre seu guia.

1. Oração
Tiago 1:5-6 
Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.
Deus promete dar sabedoria e discernimento a todos que pedem. Precisamos pedir a Deus. Precisamos pedir com fé. Antigamente eu orava muito quando precisava de uma resposta ou ajuda, e muito pouco quando estava tudo bem. Precisamos nos habituar a orar constantemente a Deus, para conhecê-Lo melhor. Quanto mais nós O conhecemos, melhor entenderemos a Sua vontade.
Parte da maneira como Deus se revela para nós não é apenas através de respostas momentâneas, mas, através de um contato prolongado e profundo. Procure melhorar seu relacionamento com Deus em oração e, surpreendentemente, você verá que as respostas dEle às suas dúvidas virão de forma cada vez mais tranqüila e natural.

2. A Palavra
Rom 12:1-2 “transformai-vos pela renovação da vossa mente”
Nossas mentes tendem a fazer decisões baseadas em modelos de pensamento, e valores anteriores à nossa conversão, ou seja em valores do mundo. Esses valores podem nos levar a decisões erradas. Só a mente renovada pela palavra de Deus pode fazer boas decisões.
Podemos procurar passagens que ensinam sobre a nossa dúvida quanto à vontade de Deus, ou passagens que nos dão princípios bíblicos para nos guiar. Em tudo, precisamos estar orando para Deus nos orientar.

3. A orientação do Espírito Santo
Salmos 143:10 “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus, que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano.
O Cristão tem o Espírito Santo como guia. Precisamos pedir a ajuda dEle. Ele provavelmente não falará em meu ouvido. Mas ele tocará em meu coração e operará em minha mente para me ajudar a conhecer a vontade de Deus.
Gal 5:25 "Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito." Andando pelo Espírito deixamos para trás escolhas que levam às paixões e desejos carnais. Vivemos orientados pelo Espírito. Qualquer decisão impura ou egoísta não pode ser do Espírito, enquanto o amor e a fidelidade caracterizam o andar pelo Espírito. Leia sobre as obras da carne (Gal 5:19-21) e o fruto do Espírito (Gal 5:22-24) e você terá uma boa idéia de como será andar pelo Espírito.
Rom 8:6 "A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz." Quando estamos sendo guiados pelo Espírito, sentimos paz em relação às nossas escolhas e decisões. Se você não tem paz relativo a uma decisão, ore a Deus e busque a vontade dEle por outros meios. É bem possível que a escolha que você está pensando em fazer não seja a vontade de Deus.

4. Buscando Conselhos de Cristãos maduros
Prov. 12:15; (Veja também 15:14; 18:15; 20:18) “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.”
Em 1 Reis 12, Roboão, um dos filhos de Salomão, um dos homens mais sábios da Bíblia, ao em vez de escutar os conselhos dos anciãos de Israel, escutou seus jovens amigos, e assim dividiu ao povo de Israel. É mais sábio procurar uma pessoa com experiência e bom exemplo na vida Cristã. Este homem ou esta mulher geralmente terá melhores condições de nos indicar qual seria a vontade de Deus.
Você conhece algumas pessoas em cujas vidas você vê Jesus? Procure os conselhos destas pessoas. Novamente, ao invés de esperar para a hora decisiva, é melhor começar a desenvolver estas amizades bem antes. Assim, teremos mais confiança na orientação desses irmãos mais maduros.

5. Portas abertas
Atos 16:6-7 “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.”
Paulo queria ir para a Ásia. Deus tinha outros planos. Deus fechou portas no caminho de Paulo. Paulo acabou indo a Filipos, onde uma igreja importante foi fundada.
Deus quer nos mostrar o caminho. Só Ele pode nos mostrar a direção certa. Salmos 25:4-5 “Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.”
Se você quer seguir algum caminho, namorar ou casar com uma determinada pessoa, ou alcançar algum objetivo, se isto for a vontade de Deus, as portas vão abrir. Se não for, você pode forçá-las, mas pode depois vir a se arrepender devido ao que encontrar do outro lado daquelas portas. Esteja sempre atento para a vontade de Deus e para as portas abrindo ou fechando de acordo com Sua vontade.

E, lembre-se, é mais fácil saber o que uma outra pessoa realmente quer quando você conhece bem aquela pessoa. Certamente Deus irá revelar a vontade dEle para nós. Mas, quanto mais O conhecermos, mais claramente entenderemos e ouviremos Sua vontade. Por isso é bom desde já buscar conhecer cada vez mais a Deus. Deus te abençoe.

sábado, 30 de outubro de 2010

A lei é ótima para nos revelar o pecado.


Romanos-3.0-9:18

1. UM RETRATO DO HOMEM
Romanos 3 apresenta um retrato do ser humano. Gostaríamos que fosse outro o rosto que vemos neste retrato, mas é este (Romanos 9b-18), transcrito por Paulo de outras fontes.

(9b) Tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado.
(10) Como está escrito: “Não há nenhum justo, nem um sequer; (11) não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. (12) Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”. [Salmo 14.1-3 -- "Não há ninguém que faça o bem. O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer".] [Eclesiastes 7.20 -- "Todavia, não há um só justo na terra,ninguém que pratique o bem e nunca peque"]



(13) “Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam”. [Salmo 5.9 -- "Nos lábios deles não há palavra confiável; suas mentes só tramam destruição. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam sutilmente.] “Veneno de serpentes está em seus lábios”. [Salmo 140.3 -- "Afiam a língua como a da serpente; veneno de víbora está em seus lábios".)



(14) "Suas bocas estão cheias de maldição e amargura". [Salmo 10.7 -- "Sua boca está cheia de maldições, mentiras e ameaças; violência e maldade estão em sua língua".]
(15) “Seus pés são ágeis para derramar sangue; (16) ruína e desgraça marcam os seus caminhos, (17) e não conhecem o caminho da paz”. [Isaías 59.7-8a -- "Seus pés correm para o mal, ágeis em derramar sangue inocente. Seus pensamentos são maus; ruína e destruição marcam os seus caminhos. Não conhecem o caminho da paz")
(18) "Aos seus olhos é inútil temer a Deus". (Salmo 36.1 -- "Há no meu íntimo um oráculo a respeito da maldade do ímpio: Aos seus olhos é inútil temer a Deus".)

Quando diz que "tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado" (9b), Paulo relembra (e seria preciso?) a inclusividade do pecado. Todos, crianças e adultos, homens e mulheres, brasileiros e estrangeiros, o cometem. Ele faz parte do ser humano.
Em seguida, o apóstolo, lançando mão da Bíblia que ele conhecia -- o Antigo Testamento --, relaciona alguns destes pecados, que apenas demonstram que não há sequer uma pessoa justa, isto é, uma pessoa que não tenha pecado, sobre a face da terra, exceto o Justo Jesus.

No entanto, religiões e ideologias dizem o contrário: que o ser humano é bom. Alguns chegam a dizer que estamos caminhando para um mundo melhor, graças ao esforço humano. Outros reclamam que dizer que "todos" pecaram é uma generalização, porque alguns podem não pecar. Outros sustentam sua argumentação na afirmação de que não existe pecado; há, no máximo, erros e equívocos. Tudo aquilo que uma pessoa faz com amor não é pecado.
Os argumentos são vários. No entanto, a Bíblia diz que o pecado faz parte da condição humana.


2. POR QUE ALGUNS NÃO SÃO SALVOS?
Ao mesmo tempo, a Bíblia diz que onde habita o pecado está presente também a graça.
E o que é a graça? A graça é uma oferta; por ela, manifesta em Jesus na cruz, Deus oferece a salvação a todos.
Quando uma loja anuncia um produto e este, por sua qualidade ou preço, vem a lhe interessar, você vai até lá, vê as condições e, se for o caso, paga o preço do produto para que ele passe a ser seu. É assim com toda a mercadoria. Não é assim com a graça que salva. O único ponto em comum é a oferta. Não há esforço a ser feito. Não há preço a ser pago. Tudo já foi feito por Jesus Cristo. Basta-lhe pegar a graça.
Se é tão simples, por que muitos não pegam a graça da salvação?

Sugiro algumas respostas:

2.1. Alguns preferem a fantasia à realidade da pecaminosidade universal. São aqueles que, mesmo vendo a crueza pervasiva do pecado, insistem em achar que o mundo não pode ser isto, que o homem não pode ser isto, que estamos sendo pessimistas demais. [O caso dos lideres indígenas, em Rondônia, como carros possantes e sua aldeia morrendo na subnutrição; carros obtidos em troca de madeira ilegal] O Evangelho começa com esta certeza: todos [indígenas, idosos, jovens, juniores, adolescentes, homens, mulheres] pecaram e estão destituídos [afastados] da glória de Deus. O Evangelho não pára aí: todos os que crêem são justificados [perdoados, tornados justos] gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.23-24).

2.2. Outros preferem concordar com a ideologia dominante no mundo, de que há outros caminhos além de Jesus Cristo para a redenção do ser humano. Se o caminho é religioso, há outras religiões: o importante é cada um ter a sua, para transcender — este é o pensamento vendido como verdade. Se o caminho é outro, há a arte.

2.3. Outros preferem acreditar na possibilidade da auto-salvação. Para uns, se seguimos os mandamentos de Deus, seremos honrados por Ele com a salvação. Para outros, as ações humanas de bondade e solidariedade são capazes de purificar o coração humano. Não é preciso um Salvador; o homem se salva a si mesmo. O resumo do pensamento da auto-salvação é simples: eu preciso fazer alguma coisa. É como se Deus não fosse capaz de nos oferecer de graça algo tão extraordinário quanto a graça. Para todos estes, deve soar cristalina a mensagem paulina: “Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” (…) Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei. (Romanos 3.20, 28).

2.4. Outros preferem o desespero. Eles aceitam a maldade humana e põem tanto peso nela que não vêem mais lugar para a redenção. Alguns particularizam a experiência universal e, diante dos seus próprios pecados, não vêem que possa haver salvação para eles. Do ponto de vista da lógica humana, não há mesmo alternativa ao desespero; foi por isto que Deus ofereceu Jesus Cristo como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça (…) a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.25-26).

3. EM QUE FALHAM OS SALVOS?
Graças a Deus, muitos têm aceito a oferta, experiência a partir da qual suas vidas têm um centro, que é Jesus Cristo.
Paulo sabia que o Evangelho é tão poderoso que pode ser perigoso. Por isto, ele é tão firme quando o apresenta e quando nos adverte quanto aos riscos. Menciono alguns deles:

3.1. A tentação do esoterismo
Paulo conviveu com um tipo de esoterismo muito sedutor. O do seu tempo dizia que a fé era uma espécie de conhecimento. Quando alguém travava conhecimento com a luz desta fé, bastava ficar exposto a ela para ser alcançado e ser inscrito no rol dos salvos.
É possível que haja cristão com este tipo de cristianismo. Não! Isto não é cristianismo: ser cristão é ter um encontro pessoal com uma pessoa, Jesus, o Filho de Deus. Não basta conhecer a Bíblia. Não basta concordar com a Bíblia. Ser salvo é sentir o peso do pecado e ser livre deste peso pela obra expiatória de Jesus Cristo. Jesus não nos revela o que há de bom em nós, como ensina o esoterismo; Jesus nos revela o que há de mal em nós e nos livra deste mal por sua ação.

3.2. A tentação do legalismo
Parece que Paulo escreve todas as suas cartas para combater o legalismo. Parece que Jesus teve um inimigo o tempo todo, o legalismo, personificado no farisaísmo do seu tempo. Por que? Porque o legalismo é a crença de que o homem pode se salvar a si mesmo.
Até o cristão, que já experimentou que isto não é verdade, pode cair de novo neste equívoco. Para o homem, é difícil reconhecer a sua insuficiência; o cristão crê na suficiência de Cristo, mas tende a projetar uma sombra na cruz: um sábado, um jejum, um voto, um esforço qualquer. O resultado é culpa, porque ninguém consegue cumprir os ditames da lei; foi por isto que Deus enviou o seu Filho, para que a lei não fosse mais necessária para a salvação. Na cruz, a lei perdeu o seu efeito, que já era pífio. A lei é ótima para nos revelar o pecado, mas não faz nada para nos oferecer a redenção.

3.3. A tentação da jactância
Este legalismo enrustido no cristão produz uma jactância; no caso antigo, era uma vangloria baseada no conhecimento e na prática da lei mosaica; no caso novo, no caso cristão, até hoje, é uma vangloria fundada na posse da salvação. A jactância cristã tem a seguinte redação secreta: “a graça me alcançou, graças a mim”. É como se a salvação fosse uma resposta de Deus ao valor do crente, cujo único discurso devia ser o de Paulo: “Miserável homem que sou” (Romanos 7.24).
Há cristãos que olham para os não cristãos do alto de um pedestal, como se estivessem num pedestal… Neste sentido, a única vantagem do cristão é saber que é pecador e que pode cair a qualquer hora, porque sabe que a queda ainda tem efeitos.

3.4. A tentação do libertinismo
Há um outro raciocionio não dito, mas feito: “se a lei não salva e eu estou salvo pela graça, posso quebrar todas as leis, que não serei cobrado”. O libertinismo é o maior ladrão de alegria do cristão. Sua tentação é muito forte; seu prejuízo é devastador.

4. O QUE FAZER COM A SALVAÇÃO OFERECIDA POR JESUS CRISTO?
O que fazer, então, com a salvação oferecida por Jesus Cristo?
Os cristãos sabem o que fazer, porque já fizeram o principal.
Se você ora como o fariseu (“graças te dou, Senhor, porque não sou como os não-cristãos”), peça perdão a Deus. Se você tem se orgulhado de sua salvação, peça perdão a Deus. Se você tem vivido de modo a envergonhar o Evangelho, peça perdão a Deus. Se você não tem anunciado o Evangelho da graça, com palavras e ações, peça perdão a Deus.

Quero falar com aqueles que ainda não se deixaram invadir pela graça de Jesus. Se você quer saber o que fazer para recebera salvação oferecida por Jesus, eis o caminho a ser percorrido.


4.1. Tenha uma visão bíblica acerca de sua natureza.
Você é pecador. Admita que você é pecador. Não se engane a si mesmo.

4.2. Tenha expectativas realizáveis para a sua vida.
Não fique desesperado com o que a Bíblia afirma a seu respeito. Essa é apenas a primeira parte da notícia. A segunda é que a esperança é possível para quem confessa o seu pecado.
Não ache que não vai pecar. Você não é diferente de Adão. Este tipo de expectativa só produz culpa, nunca liberdade.
Não ache que não vai deixar um pecado que o acompanha. Você não vai deixá-lo; ele é que vai deixá-lo, se você o confessar a Jesus, que o purificará dele. Um dos efeitos do pecado original (ou queda) é a baixa auto-estima, a convicção que alguém tem de que não tem nenhum valor. Você tem tanto valor que Jesus morreu por você, para que você, criado por Deus, seja salvo. Um dos recursos que Satanás usa para nos destruir é soprar em nós expectativas que não podemos realizar; ele fica feliz quando dizemos: “não vou conseguir”, ou “ninguém gosta de mim”.

4.3. Aceite a redenção oferecida por Jesus Cristo.
Creia que a redenção dos seus pecados é possível. Creia que o Redentor lhe ofereceu o perdão na cruz. Creia que este perdão continua disponível para você. Creia que, perdoado, você pode ter uma vida com qualidade, que é a verdadeira vida cristã.
Deixe que Deus declare você justo, por meio da fé que você tem em Jesus Cristo.



Comprometa-se com o Deus que se compromete com você, ao ponto de oferecer seu Filho em sacrifício por você.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Deus é Espírito


“Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.24).






























 
Respondendo à mulher samaritana onde era o lugar correto da adoração, Jesus disse: “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Jesus corrige aqui um grande problema que existia na mente daquela mulher e que ainda existe na mente de muitos nos dias de hoje.

Deus é o objeto da adoração - Veja que Jesus disse: “ adorarão o Pai ”. Deus é a razão do nosso louvor e da nossa adoração. Nós não louvamos “mais ou menos” a Deus. Assim, devemos refletir constantemente se Deus está sendo adorado em nosso viver diário e em nossas celebrações cúlticas.

A verdadeira adoração é em espírito - Em espírito, porque Deus é espírito. Isso significa que o culto é inspirado e dirigido pelo Espírito Santo. A adoração é conduzida de tal maneira que Deus se agrade dela, porque o Espírito Santo conhece a mente de Deus e sabe o que ele gosta na adoração.

A verdadeira adoração é em verdade - Também pela mesma razão acima, ou seja, porque Deus é verdade. Deus não quer que nenhuma pessoa se apresente a ele e o adore tendo mentiras em sua vida. É incoerente adorar o Deus da verdade, tendo a vida enlameada no pecado da mentira.

Deus está procurando verdadeiros adoradores. Veja, então, que Deus não está procurando uma grande banda evangélica, um grande compositor sacro, um bom baterista, uma grande organista... Deus não está procurando uma igreja que cante hinos ou uma igreja que cante músicas contemporâneas. Ele está procurando pessoas que O adorem em espírito e em verdade. 





Aprenda com Jesus como deve ser a verdadeira adoração e comece a praticar no seu dia a dia. Sua vida vai ser bem melhor!
“Pai querido, quero adorar-te não apenas com meus lábios, mas também com minhas atitudes”.

Crentes Periféricos


* Araripe Gurgel


Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir. (Martinho Lutero).


Inicio esta reflexão com uma pergunta: você saberia dizer quais os motivos que justificam o seu ingresso ou permanência em uma igreja "evangélica"?

A igreja deveria estar a serviço do Reino de Deus, mas hoje em dia, com raras exeções, tem servido a outros "senhores", a interesses completamente opostos ao Evangelho. A igreja deveria servir ao próximo, servir para promover vida, porém, é inegável que muitos têm feito da "casa de oração" um "covil de ladrões". Então, quais os motivos pelos quais você continua na igreja?
Em face desse estado de coisas, muitos acham que é possível ser crente em casa, no conforto do lar, sem envolvimento com o Corpo de Cristo. Afirmam que o importante é a sua relação com Deus e não com a igreja.

Dizem que a igreja é uma instituição falida, hipócrita e que preferem não ter compromisso com apenas uma denominação e todos os seus defeitos, mas freqüentar várias igrejas para tirar o que cada uma tem de melhor. Afirmam ainda que são “de Cristo” e isto basta.

Na década 90, houve uma proliferação de congressos e cruzeiros de "pregadores famosos". Cada entidade ou denominação realizava seu evento em hotéis de luxo, balneários e estâncias hidrominerais, fora as viagens em aviões fretados para Israel, batismo no rio Jordão e outras coisas mais. Pouco a pouco, os congressos acabaram ou perderam impacto. Quando passou essa febre, sobrou pouca gente. Eram os "crentes de congresso".

Somos uma geração que detesta compromisso. É muito mais fácil entrar no estádio, ficar na arquibancada falando mal do técnico e depois ir embora para casa, do que estar efetivamente envolvido no processo. É mais fácil falar mal da igreja, apontar erros, mesmo que existentes, e praticar o denuncismo vazio, do que se envolver na obra.                  

A igreja é uma instituição divina e como tal, não pode estar falida. É como o casamento: embora a sociedade o ridicularize e diga que é uma instituição falida, somos obrigados, como pessoas de fé, a nos levantar e bradar que falidos estamos nós, por causa do nosso orgulho, egoísmo e hedonismo. O problema não é com o casamento, é com os casados.

A igreja não é uma mera instituição religiosa. Não é composta de convenções, sedes, organizações jurídicas ou redes de franquias. A igreja somos nós. Por isso, não adianta falar da igreja como se fosse uma entidade, uma terceira pessoa.

Esse conceito de que posso ser cristão à margem deste processo é falsa. Se sou realmente cristão, estou envolvido diretamente com a coisa toda. Jesus ensinou que quem não quer compromisso na terra, não pode ter compromisso no céu.

Você não precisa ser membro de uma igreja para ser salvo: para isto basta crer no Senhor Jesus. Porém, a regra é clara: se você já é salvo pelo sangue do Cordeiro, precisa estar em comunhão com uma igreja local. 
Caso contrário, sua comunhão com Deus estará interrompida. Ser ligado na terra é estar em comunhão com o corpo de Cristo. Foi o que ele disse quando afirmou “o que ligardes na terra será ligado no céu e o que desligardes na terra será desligado no céu”. (Mateus 18.18).                     

Muita gente diz que para se relacionar bem com Deus não é preciso fazer parte de uma igreja, que isso é secundário, que o que importa é a sua devoção pessoal. Não! Segundo este versículo, esta é uma situação impossível.

Quem está em comunhão com Deus necessariamente precisa estar em comunhão com seus irmãos. E a prática comprova a teoria. Quem diz esse tipo de coisa, invariavelmente não está nada bem com Deus. Usa isso como desculpa para justificar sua falta de compromisso.

O que o apóstolo João disse sobre o amor é válido também para a comunhão:se você não ama a seu irmão a quem você vê, como pode amar a Deus a quem você não vê? (I João 4:20).

Apesar da integridade e moral duvidosa de muitas "lideranças", a despeito da zombaria e escárnio que se tem  feito usando o nome de Deus, mesmo com todos os erros, mesmo com a perda da identidade de muitas igrejas, Jesus não desistiu delas!

É só prestar atenção ao seu redor. Ainda há conversões genuínas, ainda existe cura para o doente, ainda existe um povo que não retrocede na sua esperança, que sabe que é de Deus, e por ser de Deus não desiste nunca. Aliás, nós não desistimos, porque Ele não desistiu, e prometeu que onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, Ele ali estará.                       

É muito cômoda a posição de “usuário”. Você vai à igreja “a” por causa do louvor, à igreja “b” por causa dos estudos bíblicos, à igreja “c” porque a reunião de oração é muito boa. Só que você se esquece de que a igreja “a” só tem um louvor bom e inspirador porque um grupo de irmãos comprometidos está ensaiando o domingo inteiro enquanto você assiste TV ou está em alguma atividade de lazer.

A igreja “b” tem bons estudos bíblicos porque pastores e mestres gastam horas em cima de um texto, pesquisando ou lendo comentários enquanto você se esparrama no sofá para assistir o seu programa favorito.        

Se todo mundo pensar que pode viver uma vida espiritual pulando de galho em galho, ao bel prazer de suas preferências pessoais, não sobrará ninguém para realizar a obra.

Esses são os parasitas que vivem na periferia da fé: são como ciganos ou hippies, que criticam o sistema para não assumir responsabilidades, mas usufruem de todos os benefícios que esse mesmo sistema lhes oferece. Não que o sistema seja perfeito e não tenha suas injustiças. É que eles mesmos não estão dispostos a mover uma palha para ajudar a melhorar as coisas. 

Virou moda, agora, criticar a igreja e depois sair para comunidades liberais, descomprometidas com uma caminhada de responsabilidades  recíprocas. Em geral, essa atitude é gerada por pessoas que cometem seus deslizes e depois recusam a submeter-se ao devido tratamento.

Assumem a postura hipócrita de “se alguém nunca errou que atire a primeira pedra”, como se isso justificasse seus próprios erros. Erram quando tentam defender uma graça que aceita tudo, perdoa tudo, restaura tudo. Esta não é a graça da Bíblia.

O amor de Deus é incondicional, mas o seu perdão não. Para ser perdoado, o pecador precisa aceitar os termos que Deus estabelece. Não há perdão de pecado sem confissão e arrependimento.

E o que é mais grave: tem muita gente querendo que a igreja alise seus pecados, engula seus podres e passe por cima deles, sem passar  pelo processo necessário para sua restauração.

É hora de rever em que tipo de Evangelho cremos e se estamos nele vivendo, já que disso depende a mensagem que pregamos, o que, por sua vez, vai determinar o tipo de “crentes” que vamos ter em nossas igrejas.
                       
Saia da letargia espiritual, da periferia da fé, do comodismo fútil e da  religiosidade vazia. Deixe de ser morno em relação às coisas espirituais! Mergulhe no oceano do Espírito, permitindo que o poder de Deus flua através de todo o seu ser, produzindo frutos que saltem para a vida eterna! 

A IGREJA HOJE

*Dr. Russel P. Shedd


É maravilhoso ser membro da Igreja de Jesus Cristo! Ele prometeu, durante seu ministério na terra, que edificaria sua Igreja. A Igreja teve seu início miraculoso com a descida poderosa do Espírito Santo e continua crescendo com sua atuação regeneradora.

Ninguém faz parte da Igreja de Jesus Cristo sem nascer do Espírito. Ela é um povo exclusivo de Deus, foi escolhida livremente pela sua graça antes da fundação do mundo e existe inteiramente para sua glória e prazer.
A palavra “invisível” descreve a Igreja universal. Parece infeliz porque sugere uma idéia platônica, isto é, que a Igreja pode existir sem uma expressão visível. Os Reformadores desenvolveram esta descrição para manter o princípio, contra Roma, de que a Igreja está fundamentada na graça livre de Deus.

Foi assim que os apóstolos enxergaram o povo redimido – do império das trevas – e transportado para o Reino do seu Filho amado. Somente Deus sabe quem realmente lhe pertence; portanto, invisível para nós.
Para se tornar parte da Igreja, a Bíblia exige confissão pública, normalmente no batismo, e uma fé genuína na ressurreição histórica de Jesus dentre os mortos. Não há garantia de que os que confessaram o nome do Senhor e “creram nEle” foram realmente regenerados.

A confirmação da fé salvadora de um membro da Igreja de Jesus Cristo vem através do amor de Deus derramado nos corações dos salvos e a perseverança no caminho. Declara o autor de Hebreus: “Pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio” (3.14 – NVI).

A Igreja é um templo, disse Paulo, querendo dizer com isso que Deus habita no meio de sua família na terra, tal como habitava no Santo dos Santos no templo de Salomão. Para Pedro, a Igreja é representada por uma casa espiritual edificada com pedras vivas porque chegaram à Pedra Viva (Jesus).

A Igreja é um campo com plantas (pessoas) que têm qualidades que o Espírito desenvolve para demonstrar seu amor: “alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22,23).
A Igreja ganhou o título de família de Deus pelo fato de que Ele adotou os membros como filhos. A fraternidade dos “irmãos” da Igreja deve ser uma expressão do relacionamento familiar que une os que gozam do direito de fazer parte dessa nova “raça eleita”. Ela também é um “novo homem” com ambições distintas dos homens da raça de Adão e Eva.
Tristemente, não podemos concordar com todas as posturas de todos os líderes humanos que pastoreiam mais de um milhão e meio de igrejas locais no mundo inteiro. Alguns deles ensinam doutrinas antibíblicas e promovem práticas opostas às que Deus propõe para sua Igreja.

A infidelidade dos membros não nega a finalidade de Deus em resgatar pecadores das garras satânicas, dando-lhes vida pela graça recebida por fé. Deus “nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Ef 1.4).
Ortodoxia doutrinária que produz igrejas que apresentam a imagem de Cristo não pode ser definida com absoluta precisão. No entanto, o alvo que Paulo declarou para os colossenses deve ser a ambição principal de todos os que amam ao Senhor Jesus de verdade. “Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (1.28).

Foi o mesmo interesse que Jesus teve logo antes de sua ascensão: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo que eu lhes ordenei” (Mt 28.19,20).

CONCLUSÃO

As aberrações doutrinárias e desvios nas práticas comprovam a vulnerabilidade da igreja no mundo pós-moderno. Jesus estava consciente do perigo que a igreja correria quando levantou a questão da fé existir ou não na terra quando Ele voltar.

Como a igreja de Laodicéia, que não reconhecia sua condição miserável, digna de compaixão, pobre, cega e nua, as igrejas contemporâneas são suscetíveis às tentações mundanas e a viverem longe dos alvos do seu Senhor.

Que Deus graciosamente mostre misericórdia para com sua Igreja, enviando líderes e membros comprometidos com as ordens que Ele passou para ela através de seus apóstolos e profetas há dois mil anos.

*Russell P. Shedd -  É PhD em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo. Fundou a Edições Vida Nova. É autor de vários livros publicados pela Edições Vida Nova e pela Shedd Publicações.

Fonte:  Revista Enfoque
 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Viva e eficaz

 


Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.    -- Hebreus 4:12




 Com que freqüência você deixa Deus fazer cirurgia no seu espírito enquanto o Espírito de Deus usa a palavra para encorajar, julgar, motivar, convencer, instruir e inspirar?  Com tal ferramenta à mão para a maioria de nós, não vamos deixar nenhum dia passar sem deixar que Deus use a sua Palavra para tocar nos nossos
corações. 
Todo Poderoso Deus, a sua vontade é o desejo do meu coração. Mas eu sei que preciso ser alimentado constantemente pela Sua Palavra revelada nas Escrituras. Dê-me força e constância na minha caminhada com o Senhor através da Sua Palavra. Através do Seu Espírito, inspire-me a mudar o que precisa ser mudado e ser abençoado e encorajado nas áreas que mais preciso. Volto ao Senhor e confio na Sua Palavra para me mostrar o caminho da minha vida. Eu
oro no nome da sua Palavra final, Jesus de Nazaré. Amém.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Grande rede lançada ao mar



O Reino dos céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte de peixes. Quando está cheia, os pescadores a puxam para a praia. Então se assentam e juntam os peixes bons em cestos, mas jogam fora os ruins. Assim acontecerá no fim desta era.
Os anjos virão, separarão os perversos dos justos e lançarão aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes”.    -- Mateus 13:47-50







Jesus comeu e conviveu com publicanos e pecadores. Alguns se converteram e outros não. Ele comeu e conviveu com fariseus, muitos dos quais em seus corações o odiaram. Alguns se converteram e outros não. Até entre os apóstolos, pelo menos um parecia um
verdadeiro discípulo, mas não se converteu. No mundo e na igreja veremos coisas chocantes. Alguns que pensávamos serem Cristãos maduros farão coisas terríveis. No início da igreja, havia quem parecia grande servo do Senhor, mas, deixava Satanás tomar conta do
seu coração, como Ananias e Safira. Nada disso é surpresa para Deus, nem significa que sua Igreja é falsa ou falha. O Senhor lança uma grande rede ao mar da vida. Dentro dela cairão muitos. Mas, nem todos são realmente bons. Só no fim da vida é que veremos a
separação definitiva. E certamente haverão muitas surpresas.


Naquele dia veremos quem estava na rede, mas com seu coração ainda no mundo. Para quem realmente entende a parábola, fica uma pergunta no ar - que tipo de peixe sou eu? Isso nada tem a ver com ministérios ou títulos, com obras ou dons. É a maior pergunta para o maior de todos os dias. Se houver dúvidas em seu coração, fale
com Jesus. Peça ajuda a ele para alcançar o arrependimento ou concluir as mudanças que precisam acontecer dentro de você. Aquele dia está chegando e Deus lhe deu plena liberdade de escolher para onde você seguirá daquele momento em diante. Aproveite. Você ainda pode decidir se estará dentro ou fora para sempre.

domingo, 24 de outubro de 2010

Leia a Biblia

É certo que o benefício da leitura da Bíblia precisa chegar à alma através do entendimento. Deve haver conhecimento de Deus antes de poder haver amor a Deus; deve haver conhecimento das coisas divinas, conforme são reveladas, antes de podermos desfrutar delas.
biblia

Devemos procurar descobrir, dentro das limitações das nossas mentes finitas, o que Deus pretende ao dizer isso, e o que Ele pretende ao dizer aquilo; de outro modo, podemos chegar a beijar o Livro, sem termos amor ao conteúdo; e a reverenciar a letra, sem termos a verdadeira devoção ao Senhor que nos fala através dessas palavras.
Você nunca obterá consolo para a alma através daquilo que não entende, nem achará orientação para sua vida naquilo que você não compreende; nenhuma lição prática para o seu caráter pode advir daquilo que não é entendido por você.

C. H. Spurgeon

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo





A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos 10-9




Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.Romanos 3:26




E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,Apocalipse 1:5

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ninguém conhece o Pai a não ser pelo Filho


 "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece
o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho
e aqueles a quem o Filho o quiser revelar”.
   -- Mateus 11:27



Deus tem se revelado aos humildes, aos que buscam e querem saber
dele (v. 25). O único agente pelo qual ele tem se revelado é a
pessoa de Jesus. Nós conhecemos a Deus através de Jesus e não há
outro meio. A Bíblia ajuda e a igreja é uma ferramenta importante.
O amor de Cristãos revela muito do amor de Deus.

 Mas, o meio supremo e exclusivo pelo qual Deus se revela é a pessoa de Jesus. 


É imprescindível compreender que Jesus revela não só "todas as
coisas" sobre Deus, mas a própria intimidade com Deus. Em Jesus nós
conhecemos a Deus não só pelo intelecto, mas, pela experiência. Não
só pela mente, mas, pelo coração. Talvez temos esquecido quão
incrível isso é. Deus pode medir o universo com a palma da mão (Isa
40:12). Nenhum homem conhece seus caminhos nem pode compreender seu
poder. No entanto, por meio de uma só pessoa, Deus nos revelou tudo
que precisamos saber sobre ele. Esta pessoa é Jesus. Não há outro
meio e não há outra pessoa. Portanto, vale todo esforço conhecer
Jesus, pois, conhecendo ele, você conhece o próprio Deus. Foi por
isso que Paulo declarou que o pleno conhecimento do mistério de
Deus se revela numa pessoa só - Cristo (Col 2:2). Use sua Bíblia,
aproveite o auxílio do Espírito, mas, peça a Deus que, acima de tudo, ele lhe ajude a conhecer Jesus.

PAI NOSSO



Orar é se reconhecer fraco, incapaz e dependente de Deus. Nada disso agrada o ser humano que desde criança é ensinado a ser independente e, quando cresce, consome livros de auto-ajuda. Portanto, a oração é a negação da auto-suficiência.


Jesus ensina que orar não é ficar repetindo palavras como fazem os pagãos. Não é entoar sons hipnóticos como os mantras tibetanos ou usar de palavras mágicas ou fórmulas secretas para liberar algum tipo de energia cósmica. A oração não é Shazam ou o Abracadabra do cristão. Orar é comungar com Deus nossas necessidades, sentar-se ao lado dele e conversar sobre elas.


Mas por que orar se Deus sabe de antemão o que precisamos ou vamos pedir? Porque Ele quer enxergar dependência em nós e porque gosta quando conversamos com Ele. Orar é fazer o caminho inverso do homem no Éden, que quis ser independente de Deus, auto-suficiente e dono de seu próprio nariz. A oração nos põe de volta em nosso devido lugar.


Antes de ensinar a oração conhecida como "Pai Nosso" Jesus condenou a mera repetição de palavras, portanto o "Pai Nosso" não é uma oração para ser repetida. Trata-se de um modelo de como devemos orar. Não é "o que", mas "o como".


Primeiro vem o reconhecimento da posição que Deus ocupa, no céu, acima de nós, e de sua santidade, que significa separação do mal. Equivale reconhecer que os nossos interesses particulares podem não ser os interesses de Deus, que vê o cenário todo de cima e sabe o que é melhor para nós.


Daí o "venha a nós o teu reino" e não o contrário. Os interesses do céu devem prevalecer sobre os da terra. É só após reconhecermos o que Deus é, e que ele tem a primazia, que vêm os pedidos, que são basicamente para o suprimento das necessidades físicas e de proteção, intercalados com um pedido de perdão.


Esse perdão não é o perdão judicial de nossos pecados, que recebemos por graça e pela fé em Jesus. Aqui é um perdão parental, relativo. É a condição momentânea para recebermos o que pedimos. É como se meu pai dissesse: "Arnaldo, você não vai ganhar a bicicleta enquanto não fizer as pazes com sua irmãzinha".


Mas como perdoar? Com o perdão de quem já foi perdoado. Aí sim, o perdão judicial, absoluto. Para entender melhor isso, veja como o apóstolo Paulo coloca o perdão em sua carta aos colossenses: "Assim como Cristo perdoou vocês, perdoem também os outros". Do ponto de vista judicial, só consigo perdoar porque fui perdoado.


Você já foi perdoado de todos os seus pecados? Esse perdão pleno e absoluto você só obtém porque Jesus pagou o preço em seu lugar morrendo na cruz e ressuscitando. Deus quer perdoar. Esta é a primeira oração que você deve fazer.

Aba Pai




Mateus começa falando de duas coisas: da sublime relação que Deus deseja ter com suas criaturas e da vergonhosa hipocrisia religiosa.

A primeira coisa que chama a atenção é a palavra "Pai". Ela aparece 10 vezes nos 18 primeiros versículos do capítulo. Nunca antes um judeu tinha chamado a Deus de Pai. Pode conferir, em todo o Antigo Testamento ninguém ousaria ter tamanha intimidade e familiaridade com Deus.

Essa relação de intimidade foi inaugurada por Jesus, que em sua condição humana era o unigênito, ou o único filho gerado por Deus. Ele foi gerado pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem, e teve em José apenas seu pai legal, não biológico.

No Novo Testamento Deus não é chamado apenas de Pai. Pouco antes de morrer, quando Jesus orava em agonia, o evangelho de Marcos diz que ele se dirigiu a Deus com a palavra "Aba" que, em aramaico, quer dizer "Papai". E nas cartas dos apóstolos você aprende que todo aquele que crê em Jesus pode agora chamar a Deus de "Papai".

Deus estende essa relação de intimidade e parentesco a todo aquele que recebe a Jesus, e apenas a esses. Preste atenção o que diz o primeiro capítulo do evangelho de João:

Jesus "veio para o seu próprio povo, e não o receberam. Mas, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus".
Você é filho de Deus? Já nasceu de novo? Já creu em Jesus?

Agora vem o contraste: Jesus expõe a hipocrisia do homem religioso, que dá esmolas e faz orações para ser visto e elogiado pelos homens. Segundo Jesus, esse já recebeu sua recompensa. Qual? Oras, ser visto e louvado pelos homens. O que ele está dizendo é que um cara assim deve se dar por satisfeito por receber o que procurava. Nada mais.

Esmolas e orações são coisas tão boas quanto as muitas árvores frutíferas que Deus plantou no Jardim do Éden para Adão e Eva se alimentarem. O que aconteceu? Eles comeram da única árvore que Deus ordenou que não comessem. Foi a origem do pecado, da rebelião do ser humano contra o Criador.

Quando Adão e Eva viram a besteira que tinham feito, tentaram se esconder de Deus entre as árvores do pomar. O homem religioso é assim: tenta se esconder de Deus entre as próprias coisas que Deus aprova, como esmolas e orações. Tenta disfarçar, fingir, encobrir seu pecado. O nome disso? 
Hipocrisia.

Cristo Jesus veio ao mundo salvar pecadores, e são estes que Deus procura. Se você continuar se escondendo atrás de sua religião, de suas boas obras e orações para parecer que não é um pecador, como espera ser encontrado e salvo?
Vamos lá, se exponha, se abra, se escancare para Deus, confesse a Ele quem você realmente é e creia em Jesus como seu Senhor e Salvador.



Só falta isso para você ser chamado de filho de Deus e poder olhar para Deus e dizer: Papai.

Aprendam de mim,


“Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso
e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas
almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
   -- Mateus 11:29-30



 
Jesus chama os "cansados e sobrecarregados" (v. 28). Mas, não é para tirar férias ou se aposentar. é para tomar sobre si um jugo, uma peça de madeira que fixava um boi a uma carroça ou arado.
 Não é um retrato de descanso. Jesus, no entanto, não chama seus discípulos a saírem desta vida, e sim a perseverarem nela pelo seu poder. Se Jesus é o grande servo e seus discípulos também serão, e tem trabalho a fazer. Tem serviço, mas o serviço de Jesus é diferente. E feito com uma motivação e um prazer que revelam que seus seguidores realmente são movidos por uma força que não é deste mundo! Note como um grupo de Cristãos, pintando paredes, visitando irmãos enfermos ou trabalhando numa campanha evangelística estão quase sempre felizes da vida? Há um ânimo e uma satisfação em fazer coisas de forma voluntária, sem recompensa ou reconhecimento, que antes jamais iríamos considerar. Por quê? Porque é pela força de Jesus. É por isso que o jugo tem que ser dele. É por isso que temos que aprender dele. As regras, mandamentos e proibições humanas só cansam e desgastam. Mas o serviço com Jesus, ligados a ele,caminhando com ele, servindo com ele, não cansa. Pelo contrário,ficamos cada vez mais animados em servir, porque estamos servindo cada vez mais pelo poder de Jesus. Aceite o jugo que Jesus lhe oferece. Aprenda dele. Ande com ele e você verá um novo Caminho abrindo pela frente.


Pai amado, eu sei que muitos dos seus servos carregam cruzes pesadas, enquanto outros de nós temos uma vida tão fácil. Peço, Pai, alivie seus servos que sofrem tentações e perseguições. Ajude-os a verem nas suas próprias vidas o cumprimento desta promessa de Jesus. Ajude-os a encontrarem descanso e alívio nos braços do Bom Pastor. Que todos nós que esperamos nele possamos vislumbrar o descanso eterno que nos espera um dia. Em nome de Jesus oramos e agradecemos. Amém.

Projeto Evangelização

Mateus 4 :18-19  - E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.


Na Galiléia Jesus reencontra os irmãos Simão e André. Da primeira vez que se encontraram na Judéia os dois eram discípulos de João Batista e ouviram João dizer que Jesus era o Cordeiro de Deus. Naquela ocasião os dois seguiram a Jesus e Simão ganhou um novo nome, Pedro. Isso está no primeiro capítulo do evangelho de João.

Daquela vez eles foram convidados para conhecer onde Jesus morava. Era um chamado para a salvação, o mesmo que Jesus faz a cada pessoa que tem o primeiro contato com ele. "Você quer saber onde eu moro? Então venha comigo" é mais ou menos o que ele diz a cada coração. É um convite para o céu.

No reencontro na Galiléia, que é descrito por Mateus, os dois são chamados para o serviço. A ordem é sempre esta: primeiro você recebe o convite para ser salvo, depois para servir. Primeiro a fé, depois as obras; primeiro o perdão dos pecados, depois o fruto da fé; primeiro o céu, depois a terra.

Simão e André eram pescadores e Jesus os chamou para serem pescadores de homens. Tudo o que eles precisavam fazer era seguir a Jesus.

A capacitação e o poder para transformá-los em pescadores de homens viria de Deus, não de uma faculdade de teologia ou algo assim. Não seria uma pesca com redes. As redes eles deixaram para trás. Não era para saírem por aí aprisionando pessoas, mas libertando. Andar com Jesus faria deles iscas vivas. Eles deviam levar o sabor e a fragrância de Jesus por onde quer que fossem.

O pescador vai onde o peixe está, corre riscos e não faz barulho para não chamar a atenção para si. É de Jesus, perdão e salvação que o pescador de homens fala, não de religião, costumes ou prosperidade. O tema do pescador de homens é Jesus, o mais próximo que Deus chegou do ser humano. E as boas novas não são uma lista de tarefas, mas a notícia de que Jesus morreu e ressuscitou para salvar e justificar o pecador.

Neste capítulo 4 do evangelho de Mateus mais dois pescadores são chamados para se tornarem pescadores de homens: Tiago e João. Eles imediatamente deixam o barco e seu pai, Zebedeu, e seguem a Jesus. Imediatamente! Jesus tem prioridade.

Muitos empreendedores, políticos e artistas daquela época tiveram seus nomes apagados pela poeira dos séculos. Os nomes dos pescadores Pedro, André, João e Tiago só permanecem porque tiveram um encontro com Jesus e foram chamados a anunciar as boas novas da salvação, que é o que significa a palavra "evangelho". Esse encontro tem conseqüências eternas.

Você já foi pescado? Você já foi chamado?

Participe deste projeto , informe-se na Adnipo Santana com Diacono Marcelo e Diaconisa Claúdia sobre os grupos que se formaram ,  locais , dias e horários  deste trabalho.
Fiquem com Deus.